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"A alma que não se abate, que recebe indiferentemente tanto a tristeza como a alegria, vive na vida imortal."Fonte - Bhagavad-Gita

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Bhagavad Gita






Arjuna entende, naquele momento, o que significa o samsara, o ciclo contínuo da vida, com momentos de felicidade e infelicidade, que jamais produz a satisfação completa. Qualquer ganho sempre envolve uma perda, e a perda, um ganho. Arjuna entende que através da ação, satisfazendo seus desejos de segurança e prazer, ainda que governada pelo dharma, jamais alcançará a satisfação.

Continuamente haverá o desejo de ser feliz de ser suficiente. O desejo é um sintoma de que a pessoa não está completa. E não é exatamente um objeto que ela deseja, mas algo através do qual ela planeja se diferente e feliz. Isto porque já conclui que é infeliz do jeito que é, limitada e insuficiente. O desejo, e consequentemente a açnao para ser diferente, e só então feliz, é o impulso para a roda do samsara, da constante transformação na vida e a inevitável insatisfação, pois uma pessoa limitada somada a um número infinito de conquistas limitadas será sempre insuficiente e limitada e, portanto, infeliz. Não será acréscimos que o farão infeliz ou feliz! Talvez o façam sentir-se mais confortável.

 Se é possível ser feliz e completo, não será através de um processo de transformação, mas através da descoberta do ser eterno e completo. Será possível dar um basta à busca sem fim de ser diferente, e, então ser feliz?

Bhagavad Gita
Tradução e comentário
Gloria Arieira

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