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"A alma que não se abate, que recebe indiferentemente tanto a tristeza como a alegria, vive na vida imortal."Fonte - Bhagavad-Gita

domingo, 23 de junho de 2013

OS MEDOS DE JONAS E OS NOSSOS MEDOS




Maslow e a psicologia humanista fazem de Jonas o arquétipo do homem que tem medo da realização.  O homem que foge da sua vocação , da sua palavra exterior ou dos acontecimentos numinosos.  Alguns de nós encontramos esta outra dimensão em determinadas circunstâncias, não somente por uma palavra, mas na natureza, durante duma doença, apos um acidente, através de uma experiência amorosa ou admirando uma obra de arte.  Cada um sabe em que momento numinoso o tocou, o questionou, o inquietou, para convida-lo a se tornar um ser mais autêntico.  

Antes de falar deste medo do numinoso e desta recusa provocada pelo convite à profundidade, a esta realização do Self por meio da superação do Eu, é preciso observar os diferentes medos que precedem este medo da transcendência.  

O medo do sucesso
Em 1915, Freud observou, tratando as neuroses, um fenômeno inesperado em alguns de seus pacientes: o sucesso profissional provocava neles uma grande ansiedade.  Freud explicou este fato através de um postulado: “Para algumas pessoas, o sucesso equivale a uma morte simbólica do genitor do mesmo sexo”. Quando conseguimos alguma coisa, temos medo de humilhar nossos pais.

Uma tal idéia vai criar, junto à ansiedade, um sentimento de culpa, produzindo um estado de melancolia que pode durar vários anos.  Freud descrevia essas pessoas como aquelas a quem o sucesso destrói.  Pelo medo de fazer melhor que os seus pais, de vencer onde eles não conseguiram, seja a nível profissional, seja a nível afetivo.

Este medo existe em crianças, mas frequentemente o encontramos em adultos também.  Adultos que não se permitem ser felizes como casais porque na união de seus pais havia muito sofrimento ou adultos que se sentem culpados por ganhar dinheiro se em sua família não se ganha dinheiro.

Isso pode parecer curioso, porque nós sempre desejamos que nossos filhos sejam melhores do que nós fomos.  É o que os pais geralmente dizem.  Eles dizem...  mas  nem sempre dizem de todo o coração, pois se um filho torna-se mais rico ou mais feliz, ele lhes escapa, sai da família e inconscientemente (nós estamos na esfera do inconsciente, é claro) eles seguem seus filhos no mesmo estado social em que eles pararam e no mesmo estado de dificuldade afetiva em que eles pararam.

Enquanto o sucesso fica ao nível do sonho, do desejo, a neurose do sucesso não necessariamente se manifesta, mas desde que este sucesso se torna uma realidade, por exemplo, após uma promoção, pode ser que aquele que foi beneficiado não o suporte.  Talvez vocês conheçam pessoas com este tipo de problema – que obtiveram uma promoção e, curiosamente, em vez de se alegrarem, adoeceram.

Freud dirá que as pessoas adoecem, porque um de seus sonhos, o mais profundo e duradouro, se realiza.  Não é raro que o Ego tolere um sonho como inofensivo, enquanto sua existência for apenas uma projeção e que pareça nunca se realizar.  É como quando sonhamos ter um homem ou uma mulher e, quando ele ou ela estão lá, nós achamos nosso sonho improvável e o ignoramos.

O Self pode, entretanto, defender-se arduamente desta situação, desde que a realização se aproxime e a concretização seja uma ameaça.  Eu creio que este estudo é muito interessante porque existem entre nós muitas pessoas que sonham, que idealizam o sucesso, a plenitude.  No entanto, por que estes sonhos jamais se realizam?  Eu conheço homens e mulheres muito inteligentes que se organizam sempre e de tal maneira que fracassam em seus exames quando têm capacidade de vence-los.  Por que?  É o que nós chamamos de neurose do fracasso.  No momento em que vamos vencer, no momento em que nosso sonho vai se realizar, inconscientemente nos arranjamos para falharmos.  Podemos observar este mecanismo em algumas pessoas como um processo muito doloroso e incompreensível.

Neste contexto, poderíamos dizer que Jonas recusa a voz interior do Ser que o chama, que o chama para que se supere, porque desta maneira ele superará seu pai.  Esta é uma explicação edipiana da neurose do fracasso.  Tememos o sucesso e suas repercussões, pelo medo de ultrapassarmos nossos pais, seja em felicidade, em educação, em fortuna ou em status.  Podemos, assim, nos tornarmos uma ameaça para nossos pais e sermos rejeitados por eles.  Vocês percebem que é sempre a presença desta criança em nós que tem medo de não ser amada, que tem medo de não ser reconhecida.

Freud dá, igualmente, o exemplo de um professor universitário que durante muitos anos aspirara à cátedra do seu mestre.  Quando seu sonho se realizou, pela aposentadoria do seu mestre, ele foi invadido por uma depressão da qual só saiu depois de longos anos.

Um psicólogo como Fenichel verá, como uma causa profunda do medo de vencer, o sentimento de indignidade.  Temos, pois, de observar em nós a nossa relação com o sucesso.  Nosso desejo do sucesso e nosso medo do sucesso. E neste medo do sucesso talvez esteja incluído um sentimento de indignidade – esta depreciação de si mesmo que talvez seja a herança de um certo número de julgamentos que nos foram dirigidos.  Quando se repete a uma criança que ela nunca será nada, que ela não é inteligente ou que não sabe cantar, ela integrará esta programação.  E se um dia ela chegar ao sucesso, inconscientemente, ela pensa que este sucesso não é justo.

Citando Finchel: “O sucesso pode significar a realização de alguma coisa imerecida, que acentua a inferioridade e a culpa.  Um sucesso pode implicar não somente em castigo imediato, mas também em aumento de ambição, levando ao medo de futuros fracassos e de sua punição.”

Para Karen Horner, o medo do sucesso resulta do medo de suscitar inveja nos outros, com perda conseqüente do seu afeto.  Alguns têm medo de vencer porque não querem que os outros sintam ciúmes dele, o que é muito arcaico.  Os gregos expressavam isso da seguinte maneira: “Os deuses têm inveja do sucesso dos homens.”  Porque eles consideravam que o sucesso dos homens retirava as suas prerrogativas.

A maioria dos primitivos pensa que muito sucesso atrai para o homem um perigo sobrenatural.  Heródoto, em particular, vê em todos os lugares da história a obra da inveja divina.  Quando os homens e mulheres são muito ambiciosos, atraem toda sorte de  infelicidades.  Só está seguro o homem que é obscuro.  “Para viver feliz, viva escondido”, para viver feliz, viva deitado.

O medo da diferença

Neste momento reencontramos o arquétipo de Jonas.  Talvez ele esteja buscando, através da sua fuga do chamado de Deus, o anonimato mais do que a afirmação da sua própria personalidade.  É interessante observar nesta passagem, que alguns podem utilizar a mística, os ensinamentos espirituais para fugir da sua personalidade e regredir ao impessoal ao invés de supera-la. Neste aspecto, a espiritualidade pode servir de pretexto para fugir à afirmação do seu Eu.

Afirmar-se é afirmar-se como diferente.  Afirmar-se diferente não quer dizer afirmar-se contra, mas afirmar-se no que temos de próprio, na missão particular que nos foi dada para servir a todos.

O que é pedido a Jonas é que ele não seja apenas um sábio que vive no anonimato de uma cabana no fundo do bosque, mas que seja também um profeta.  O silêncio que está nele não é uma ausência de palavras, é a mãe da palavra.  Antes de se calar, antes de saborear a beleza do silêncio, ele deverá dizer sua própria palavra.

Antes de chegar a este estado de não-desejo e não-medo, no cume do nosso “vir-a-ser”, do nosso tornar-se, neste estado de Paz integrada, devemos viver esse desejo.  Só poderemos supera-lo após tê-lo realizado.  

É preciso falar para ir além da palavra.  É preciso desejar para ir além do desejo.  Algumas vezes nós nos servimos da espiritualidade, nos refugiamos em um falso silêncio e em um não-desejo, que é uma ausência de vida, uma falta de vitalidade que está mais próxima da depressão do que do estar desperto, alerta, mais próximo da despersonalização do que da transpersonalização.

Jonas teme o ciúme e a incompreensão dos seus irmãos.  Ele teme ser rejeitado e morto pelo ostracismo de seu povo.  Ele teme ser um “colaborador”, um inimigo do seu povo.

O complexo de Jonas não é, apenas, um medo do sucesso, um sentimento de culpa diante do sucesso, um medo de suscitar inveja nos outros.  O complexo de Jonas é, também, o medo de ser diferente, de ser rejeitado por aqueles que são diferentes.

Rollo May dizia: “Muitos fatores provam que a maior ameaça, a causa mais nítida da angústia do homem ocidental contemporâneo, não é a castração, mas o ostracismo.”  Ou seja, a situação considerada como terrível e aterrorizante é a situação de ser rejeitado pelo grupo ao qual pertencemos.

Muitos de nossos contemporâneos passam por uma castração voluntária, isto é, renunciam ao seu poder, à sua originalidade, à sua independência, pelo medo da rejeição, do exílio.  Eles adotam a impotência e o conformismo (para Rollo May o conformismo será a doença mais grave do nosso século) devido à ameaça eficaz e terrível do ostracismo.

O conformismo sempre foi considerado necessário à sobrevida de um grupo e à sua harmonia interna, mas este conformismo pode se tornar opressivo e provocar doenças.  Estes fenômenos são observados, algumas vezes, em certos grupos espirituais.  Tomam-se as mesmas atitudes, a mesma maneira de olhar mais ou menos inspirada, repetem-se as mesmas frases, sem verdadeiramente pensar em integra-las.  Entra-se, assim, em uma atitude mais ou menos esquizóide.

Há aqueles que representam o papel que lhes é pedido, mas o Ser verdadeiro não está neles.  Neste caso, ocorre uma espécie de mal-estar, que pode gerar uma doença.  Um discípulo de São Tomas de Aquino um dia lhe perguntou: “Se minha consciência me pede para fazer alguma coisa e o Papa me pede para fazer outra, a quem eu devo obedecer?”

Esta questão é muito atual.  No lugar do Papa você pode colocar o seu guru, o sol ou a lua, uma pessoa ou autoridade suprema, a referência que você busca quando coloca uma questão profunda.  O que acontece se esta autoridade lhe diz para fazer alguma coisa e o seu desejo interior lhe manda fazer outra?  A quem obedecer?  A qual voz escutar?

Santo Tomas de Aquino dá uma resposta a seu discípulo que talvez surpreenda alguns.  Ele não diz: “Obedeça ao Papa”, mas: “Obedeça à sua própria consciência, obedeça à sua consciência procurando esclarecê-la.”  Não separe as duas partes da frase: “Obedeça à sua própria consciência” e, ao mesmo tempo, “procure esclarecê-la”. 

Essa frase de São Tomas de Aquino é uma boa frase terapêutica.  Se ele tivesse dito: “É preciso obedecer ao Papa”, ele teria feito dessa pessoa um hipócrita ou um esquizofrênico.  Esta atitude pode ser observada em alguns católicos ou em pessoas que pertencem a outros grupos humanos.  Obedecem à autoridade, mas uma personalidade interior se dissocia, pouco a pouco, dos seus atos.  Neste divisão entre o que fazemos e o que pensamos vai se introduzir um mal-estar, ou um “estar mal” que gera a doença.

Podemos nos enganar, mas não podemos mais nos mentir.  É preciso aceitar que podemos nos enganar, mas ao mesmo tempo devemos buscar esclarecer o nosso caminho, mantendo ambos unidos.  Por vezes,ter a coragem de nos diferenciarmos do nosso meio e daqueles que, para nós, constituem uma autoridade.  Caso contrário, descobriremos que estamos nos destruindo naquilo que temos de mais autêntico.

O medo de Jonas é o medo de ser diferente, de ser rejeitado por aqueles dos quais ele se diferenciou.  O conformismo pode provocar um certo número de patologias.  Quantos pássaros tiveram suas asas cortadas ou aparadas para que ficassem felizes e confortáveis em suas gaiolas douradas?

Na lenda do Grande Inquisidor de Dostoievski, esse diz ao Cristo, que retorna à terra: “Vai ser preciso suprimi-lo novamente, porque você vai tornar as pessoas muito infelizes, tornando-as muito livres.  Nós queremos tornar os homens felizes.  Nós dizemos: faça isto ou aquilo e tudo correrá bem.  Ao invés, você quer que os homens sejam livres.  Você não diz: façam isso, façam aquilo.  O homem é infeliz na sua liberdade.  Nós queremos libertar o homem do peso da sua liberdade.”

Este texto continua sendo atual.  Estamos, incessantemente, à procura de alguém, de um ensinamento ou de uma instituição que nos diga o que é bom e o que é ruim e que nos isente do exercício da nossa liberdade.  Um mestre verdadeiro não nos isenta da nossa liberdade.  Ele nos dá elementos de reflexão, um certo número de exercícios ou de práticas a viver a fim de que nos tornemos livres por nós mesmos.  Suas palavras não substituem as nossas palavras, elas nutrem nossas palavras.  Seu desejo não substitui o nosso desejo.  Não somos suas marionetes, seus soldadinhos ou discípulos fanáticos dos seus ensinamentos, mas nos tornamos pessoas livres, nutridas pelas luzes e pela riqueza que ele pode nos comunicar.

A vontade de ser como todo mundo traz um sentimento de impotência excepcional.  Os psicólogos humanistas vão nos mostrar que a pressão social é tal e tão forte que a maior parte das pessoas tenta resolver os seus problemas pessoais adaptando-se cegamente, às normas e aos valores do grupo.  Cortados da sua atenção primaria, empregam o critério de adaptação como o único ponto de referência para julgar se uma atitude, individual ou coletiva, é aceitável.
Como dizia Harlow: “Parece que a pressão de se conformar (de se adaptar) às normas do grupo é irresistível, mesmo quando esta adaptação está claramente em conflito com as percepções, com as atitudes e convicções do indivíduo.”  Este é um bom critério de discernimento.

Um grupo são, saudável, é capaz de conter pessoas muito diferentes, que pensam de maneira diferente e que se enriquecem com suas diferenças.  Porque se todos pensarem a mesma coisa, se todos entrarem na mesma concha, não pensaremos mais...  Nossa relação deixará de ser uma relação de aliança e se tornará uma relação de submissão a uma doutrina comum.  É como a água da chuva que, ao cair em um campo, gerasse flores de uma única cor.

É interessante notarmos que, quando um ensinamento pode florescer sob diferentes formas, ele encontra aplicações em ambientes e mundos diferentes.  É o sinal de que estamos num espaço que colabora para nossa evolução em vez de nos destruir, de nos bloquear.

O medo de mudanças

Muitos têm medo de mudanças, mesmo que esta mudança as abra a uma existência melhor e mais feliz.  O abandono dos antigos hábitos, a perda do conhecido, cria em algumas pessoas um clima intolerável de insegurança.  Não há realmente segurança senão no previsível, mesmo que isto signifique infelicidade e sofrimento.

O desejo de segurança é muito pronunciado nos psicóticos.  Em sua infância lhes foi ensinado que toda mudança é uma ameaça.  A separação da mãe ou do ambiente familiar foi-lhes apresentado como o equivalente da morte e do caos.  Esta noção vai criar, nestas pessoas, um medo de toda e qualquer mudança.

Muita segurança impede a evolução da pessoa, mas muita liberdade vai causar também muita angústia.  A criança não sabe mais quais são seus limites.  Portanto, o medo de não ser como os outros vai gerar um outro medo: o medo de conhecer-se a si mesmo.

 

Jean-Yves Leloup

sábado, 22 de junho de 2013

"Atravesso pontes com alegria e com facilidade." - Louise L. Hay



Eu amo "como fazer". Toda a teoria do mundo é inútil a menos que nós sabemos como aplicá-lo e fazer uma mudança. Eu sempre fui uma pessoa muito prática pragmática com uma grande necessidade de saber como fazer as coisas.
Os princípios que irão trabalhar com neste momento são:


  • Nutrir a disposição de deixar ir
  • Controlar a mente e
  • Aprender o perdão de si e dos outros nos liberta.

Liberando a necessidade

Às vezes, quando tentamos lançar um padrão, toda a situação parece piorar por algum tempo. Isso não é uma coisa ruim. É um sinal de que a situação está começando a se mover. Nossas afirmações estão funcionando, e precisamos continuar.
Exemplos:
  • Estamos trabalhando para aumentar a prosperidade e perdemos a nossa carteira.
  • Estamos trabalhando para melhorar nossos relacionamentos, e nós temos uma luta.
  • Estamos trabalhando para tornar-se saudável, e pegar um resfriado.
  • Estamos trabalhando para expressar nossos talentos criativos e habilidades, e ser demitido.
Às vezes o problema se move em uma direção diferente, e nós começamos a ver e entender mais. Por exemplo, vamos supor que você está tentando parar de fumar e você está dizendo: "Eu estou disposto a liberar a necessidade de cigarros."
Como você continuar a fazer isso, você percebe seus relacionamentos cada vez mais desconfortável. Não se desespere, isso é um sinal do processo de trabalho.
Você pode perguntar a si mesmo uma série de perguntas como: Estou disposto a desistir de relacionamentos desconfortáveis? Foram meus cigarros criando uma cortina de fumaça para que eu não visse quão desconfortável essas relações são? Por que estou criando esses relacionamentos?
Você percebe que os cigarros são apenas um sintoma e não uma causa. Agora que está a desenvolver uma visão e compreensão que vos libertará.
Você começa a dizer: "Eu estou disposto a liberar a necessidade de relações desconfortáveis."
Então você percebe a razão pela qual você está tão desconfortável é que outras pessoas parecem estar sempre a criticá-lo.
Ciente de que sempre criamos todas as nossas experiências, agora você começa a dizer: "Eu estou disposto a liberar a necessidade de ser criticado."
Você, então, pensar em críticas, e você percebe que, como uma criança que recebeu uma série de críticas. Essa criança dentro de você só se sente em casa quando está sendo criticado. Sua maneira de esconder esta tinha sido a de criar uma "cortina de fumaça".
Talvez você veja o próximo passo como afirmar: "Eu estou disposto a perdoar ..."
Como você continuar a fazer suas afirmações, você pode achar que os cigarros já não atrai-lo, e as pessoas em sua vida já não criticá-lo. Então você sabe que você tem lançado sua necessidade.
Isso normalmente leva um pouco de tempo para trabalhar fora. Se você é gentilmente persistente e estão dispostos a dar-se alguns momentos de silêncio a cada dia para refletir sobre o seu processo de mudança, você obterá as respostas. A inteligência dentro de você é a mesma Inteligência que criou este planeta inteiro. Confie em sua orientação interior para revelar a você tudo o que você precisa saber.

Exercício: Liberando a necessidade

Em uma situação de oficina, eu teria de fazer este exercício com um parceiro. No entanto, você pode fazê-lo tão bem usando um espelho, um grande problema, se possível.
Pense por um momento sobre algo em sua vida que você deseja alterar. Ir para o espelho e olhar em seus olhos e dizer em voz alta: "Agora percebo que criei essa condição, e agora estou disposto a soltar o padrão em minha consciência que é responsável por essa condição." Diga isso várias vezes, com sentimento.
Se você estivesse com um parceiro, eu teria o seu parceiro te dizer se ele realmente achava que você queria. Eu gostaria que você convencer o seu parceiro. Pergunte a si mesmo se você realmente quer dizer isso. Convença-se no espelho que desta vez você está pronto para sair da escravidão do passado.
Neste ponto, muitas pessoas ficam com medo, porque eles não sabem como fazer isso liberação. Eles têm medo de se comprometer até que eles sabem todas as respostas. É apenas mais resistência. Basta passar por isso. Uma das grandes coisas é que não temos de saber como. Tudo o que precisamos é estar disposto. A Inteligência Universal ou a mente subconsciente vai descobrir os comos. Cada pensamento que você pensa e cada palavra que você fala está sendo respondida, e ao ponto de poder está no momento. Os pensamentos que você está pensando e as palavras que você está declarando neste momento estão criando seu futuro.

Sua mente é uma ferramenta

Você é muito mais do que sua mente. Você pode pensar que a sua mente está comandando o show, mas isso é só porque você treinou sua mente para pensar desta forma. Você também pode untrain e treinar essa ferramenta de vocês.
Sua mente é uma ferramenta para você usar em qualquer maneira que você desejar. O caminho agora você usa sua mente é apenas um hábito, e hábitos, quaisquer hábitos, podem ser alteradas, se quiser fazê-lo, ou mesmo se só sabemos que é possível fazê-lo.
Aquietar a tagarelice de sua mente por um momento, e realmente pensar sobre este conceito: Sua mente é uma ferramenta que você pode optar por usar da forma que desejar.
Os pensamentos que você "escolhe" pensar criam as experiências que você tem. Se você acredita que é difícil ou difícil mudar um hábito ou um pensamento, então a sua escolha deste pensamento fará com que seja verdade para você. Se você escolher a pensar: "É cada vez mais fácil para eu fazer mudanças", então a sua escolha deste pensamento fará com que a verdadeira para você.

Controlar a mente

Existe um incrível poder e inteligência dentro de você que está constantemente respondendo aos seus pensamentos e palavras. À medida que você aprender a controlar sua mente através da escolha consciente de pensamentos, você se alinhar com este poder.
Não pense que sua mente está no controle. Você está no controle de sua mente. Você usa sua mente. Você pode parar de pensar esses velhos pensamentos.
Quando seu velho pensamento tenta voltar e dizer: "É tão difícil de mudar", assumir o controle mental. Diga à sua mente: "Eu agora escolher a acreditar que está se tornando mais fácil para mim fazer as alterações." Você pode ter que ter essa conversa com sua mente várias vezes para que ele reconhece que você está no controle e que o que você vai dizer.

A única coisa que você tem nenhum controle sobre é o seu pensamento atual

Seus velhos pensamentos sumiram, não há nada que você possa fazer sobre eles exceto vivenciar as experiências que causaram. O seu pensamento atual, o que você está pensando agora, está totalmente sob seu controle.
Exemplo:
Se você tem uma criança pequena que foi autorizado a ficar até tão tarde quanto ela deseja por um longo tempo, e depois de tomar uma decisão que agora você quer essa criança ir para a cama às 8:00 todas as noites, o que você acha a primeira noite será como?
A criança vai se rebelar contra essa nova regra e pode chutar e gritar e fazer o seu melhor para ficar fora da cama. Se você ceder, neste momento, a criança ganha e vai tentar controlá-lo para sempre.
No entanto, se você calmamente manter a sua decisão e insistir firmemente que esta é a nova hora de dormir, a rebelião vai diminuir. Em dois ou três noites, a nova rotina será estabelecida.
É a mesma coisa com sua mente. É claro que ele vai se rebelar no início. Ele não quer ser treinados. Mas você está no controle, e se você ficar focado e firme, em um curto espaço de tempo será estabelecida a nova maneira de pensar. E você vai se sentir tão bom perceber que você não é uma vítima indefesa de seus próprios pensamentos, mas sim um mestre de sua própria mente.

Exercício: Letting Go

Enquanto você lê isso, respire fundo e, ao expirar, permitem que toda a tensão sair de seu corpo. Deixe seu couro cabeludo e sua testa e seu rosto relaxar. Sua cabeça não precisa estar tensa em ordem para que você possa ler. Deixe sua língua e sua garganta e seus ombros relaxar. Você pode segurar um livro com braços relaxados e as mãos. Faça isso agora. Deixe suas costas e seu abdômen e pélvis relaxar. Deixe sua respiração ficar em paz enquanto você relaxa suas pernas e pés.
Existe uma grande mudança em seu corpo desde que começou o parágrafo anterior? Perceba o quanto você espera. Se você está fazendo isso com seu corpo, então você está fazendo isso com sua mente.
Nessa posição relaxada, confortável, diga a si mesmo: "Estou disposto a deixar ir. Eu libero. Eu deixei ir. Eu liberar toda a tensão. Eu libero todo o medo. Eu libero toda a raiva. Eu libero toda a culpa. Eu libero toda a tristeza. Eu deixo de todas as limitações de idade. Eu deixei ir, e eu estou em paz. Estou em paz comigo mesmo. Estou em paz com o processo da vida. Eu estou seguro. "
Vá até este exercício duas ou três vezes. Sinta-se a vontade de deixar ir. Repita sempre que sentir os pensamentos de dificuldade chegando. É preciso um pouco de prática para a rotina para se tornar uma parte de você.
Quando você se coloca nesse estado de paz em primeiro lugar, torna-se fácil para as suas afirmações para tomar posse. Você torna-se aberto e receptivo a elas. Não há necessidade de lutar ou stress ou tensão. Basta relaxar e pensar os pensamentos apropriados. Sim, é tão fácil.

Releasing Física

Às vezes, precisamos experimentar um desapego físico. Experiências e emoções pode ficar trancado no corpo. Gritando no carro com todas as janelas fechadas pode ser muito liberando, se fomos sufocando nossa expressão verbal. Batendo na cama ou chutar almofadas é um modo inofensivo para liberar a raiva reprimida, como jogar tênis ou correr.
Algum tempo atrás, eu tive uma dor no meu ombro por um dia ou dois. Eu tentei ignorá-lo, mas não queria ir embora. Finalmente, sentei-me e perguntei a mim mesmo: "O que está acontecendo aqui? O que estou sentindo? "
Eu percebi, "Parece que queima. Queimando ... queimando ... isso significa raiva. O que você está com raiva? "
Eu não conseguia pensar no que eu estava com raiva, então eu disse: "Bem, vamos ver se conseguimos descobrir." Coloquei dois grandes travesseiros na cama e começou a bater-lhes com muita energia.
Depois de cerca de doze batidas, percebi exatamente o que eu estava com raiva. Era tão claro. Então eu bati os travesseiros ainda mais e fez um pouco de barulho e lançou as emoções do meu corpo. Quando eu terminei, eu me senti muito melhor, e no dia seguinte, meu ombro estava bem.

You Can Heal Your LifeEste artigo foi extraído com permissão de:
Você pode curar sua vida, presente edição ilustrada)
Louise L. Hay. © 1999.
Publicado pela Hay House, P.O. Box 5100, Carlsbad, CA 92018. 800-654-5126. Visite o site www.hayhouse.com

Limpando os laços que unem - Escrito por Nicki Scully






Quando eu comecei a estudar Huna em 1982, o primeiro assunto que foi tratado com o perdão, por uma boa razão: ele abriu o caminho para uma corrente maior do que a energia flua através de nós.
É preciso esforço para segurar a culpa de idade, pesar e dor, assim como ressentimentos e queixas contribuem para o estresse. Por que dá é o que nos leva de volta para antes da entrega da dor. Ou considerá-lo como o que é necessário antes que possamos dar totalmente de nós mesmos. Perdoar é libertar ao invés de aceitar. Ele libera a energia que vem mantendo os padrões de estresse no local. Quando verdadeiramente perdoar, nós liberamos os padrões rigidamente mantidos e pode acessar mais energia.
Há muitas maneiras de abordar o perdão e muitos rituais para alcançá-lo. Ritual reforça a noção do que é real da mente subconsciente. Quando ritualizar o ato de perdão, o efeito se reflete em nossos relacionamentos em tempo real, independentemente de se a outra pessoa está consciente em um nível consciente do trabalho que temos feito.
A chave muito importante para o trabalho de cura é entender que estamos diretamente ligados a tudo o que estamos pensando. Se pensamos sobre um objeto inanimado, uma amiga distante ou conhecido, um antepassado, ou de alguém com quem estamos em relação íntima e amorosa, nossos pensamentos nos conectar como um complexo de tecelagem. Se eu estou falando sobre isso, pensar nisso, ou olhando para ele, eu estou conectado a ele. Nós tecer a tapeçaria de nossas vidas, assim como aranhas criar suas teias. Em nossos pensamentos, estamos constantemente girando nossas conexões com tudo ao nosso redor.
Há uma palavra havaiana, aka, Que, embora possivelmente não relacionado com a palavra em sânscrito akasha, Tem uma semelhança com ele no som e significado. Refere-se à essência do material sobre o qual o nosso passeio de pensamentos, os fios com os quais nós giramos nossas interconexões. Os pequenos filamentos de aka que girar com cada pensamento se tornam mais e mais numerosos quanto as nossas relações se desenvolvem, e os fios são girado em cordas. O tecido multidimensional de nossas vidas é tecido e textura dada por esses filamentos finos, fios e cabos que estamos constantemente emanam e receber como nos relacionamos com nosso ambiente.
Em nossos relacionamentos amorosos os cabos são luminosa e vibrante, e energia se move livremente entre eles, ajudando-nos a apoiar-se mutuamente. Quando há angústia, dor ou sofrimento em um relacionamento, o que começou como filamentos luminosos se escuro e denso, o que impede a livre troca de energia. A espessura, textura e peso destes cabos, assim como o movimento da luz e da energia, através deles, estão directamente relacionadas com a qualidade da relação, ou, em alguns casos, o trauma associado com a relação. Em vez de se apoiarem mutuamente, um relacionamento pode tornar-se sobrecarregados como uma árvore com muitos ramos mortos. Nós carregamos o peso com a gente e usar uma grande quantidade de nossa energia apenas para apoiá-lo. É, na verdade, não é diferente do que a lei natural do mundo vegetal. Podar sua árvore de maçã, retirando a madeira morta para dar espaço para um novo crescimento, e sua árvore vai responder com vigor renovado.
Podemos imaginar-nos como uma árvore. A coluna vertebral é como o tronco da árvore, e as principais ramificações se estendem desde os chakras. Cada chakra está associado com um elemento e questões específicas relacionadas com o significado elementar de que chakra. O cordão ocorre em conformidade com as questões em torno de cada nível. Nas relações complexas, como aquelas entre pais e filhos e outras pessoas que estão próximas, as cordas existem em vários centros, possivelmente, até mesmo em todas elas. Cabos de representantes de outras relações específicas podem ser encontradas em centros de chakra relevantes. Por exemplo, um cabo pode conectar você com uma professora no quinto centro, porque o chakra da garganta se refere à comunicação. Seu supervisor no trabalho pode transformar-se no chakra da raiz, onde as questões de segurança e de sobrevivência estão localizados, ou no terceiro chakra, onde as questões pessoais de poder aparecer.
Árvore da vida de cada pessoa é a fonte do pessoal tapeçaria tecida por esses tópicos de diferentes qualidades e espessuras, texturas, pesos e cores. Por vezes, a árvore precisa de poda. O tesouras de poda que podemos usar para nos livrar dos velhos, denso, cordas frágeis, os membros que não nos servem mais? A resposta é o perdão.
O perdão é uma coisa incrível. Com ele, você pode transformar a escuridão em luminosidade. Ou você pode simplesmente lançar um cabo completamente. Você não precisa se preocupar em perder suas conexões com as pessoas, mesmo se você soltar um cabo, você sempre pode construir um novo, e espero que os novos vai sustentar sua luminosidade.
O perdão vai em duas direções. Às vezes é apropriado para você perdoar os outros, e em outras vezes você precisa perguntar para o perdão da pessoa na outra extremidade do cabo. Ou você pode pedir que a pessoa o que seria necessário para ele ou ela o perdoe. Esteja disposto a negociar para que o perdão. Às vezes você vai encontrar-se em ambas as extremidades do cabo, e você deve dar-se o mesmo perdão que você dá aos outros.
Os chakras são portais energéticos, pontos de poder através do qual você, como um indivíduo, o acesso reinos da consciência relacionadas com os elementos e as questões básicas da vida. Eles estão dispostos tanto como uma escada de consciência, começando com o cóccix. A maioria dos chacras estão em alinhamento com a coluna vertebral, uma vez que se eleva através do corpo.
À medida que avançar através de sua vida você está constantemente tecendo uma rede multidimensional de aka. As linhas se originam em cada um dos seus centros de chakra de acordo com o elemento e as questões associadas com o chakra. Ao compreender esse modelo, você pode perceber como várias questões - física, emocional, espiritual e mental (juntamente com seus elementos correspondentes) - estão ligados ao seu corpo físico e pode ser reconhecido, alimentado e curado de acordo.
As descrições fornecem uma maneira de perceber as relações entre os chakras e as questões que contribuem para tanto a sua doença e seu bem estar. Eles sugerem onde procurar cabos associados com situações específicas e as pessoas quando você executar o ritual perdão que se segue. Porque muito da nossa cultura tornou-se dependente de drogas, estou incluindo algumas das substâncias que grassam em nossa sociedade que afetam os chakras. Abuso de drogas quase sempre resulta em cordões que exige perdão. Mesmo um único evento substância relacionada pode bloquear o livre fluxo de energia. Por exemplo, um momento embaraçoso que ocorreu quando você estava bêbado pode ser desvio de energia se ele ainda está por resolver.
1. O chakra raiz está localizado na base da coluna. Ela está associada com o elemento de terra, e está relacionada com todas as coisas físicas, incluindo a cura física. As questões que você vai encontrar aqui são frequentemente associados com a sobrevivência, segurança, luta ou respostas de vôo, confiança e apoio material. Os membros da família, como os pais podem ser fortemente presente no primeiro centro de chakra, não só porque trouxe para esta vida, mas porque eram essenciais para a sua segurança como uma pessoa jovem e dependentes. Manifestação, incluindo a abundância e falta, também estão associadas com o primeiro chakra. As substâncias que mais afetam o chakra da raiz em nossa sociedade são os opiáceos, antidepressivos e hipnóticos. Quando usado em excesso, essas drogas comprometer nossas respostas de luta ou fuga básicos e nossos instintos de sobrevivência.
2. O segundo chakra está localizado na área dos genitais / ventre. Ela está associada com o elemento de água. Questões emocionais são encontrados aqui, assim como as questões relativas à reprodução, nutrição, sexualidade e relações sexuais, crianças, sensibilidade e hierarquia social. Cordões sobre relacionamentos, ciúmes, e nossa natureza territorial também estão incluídos aqui. A substância predominante em nossa sociedade que influencia este centro é o álcool.
3. O terceiro chakra está localizado no plexo solar. Este chakra está associado ao elemento Fogo, e está preocupado com a sua vontade e poder pessoal. Ele inclui questões em torno da identidade, motivação, vitalidade e ação. Algumas das questões mais escuras ligados a este chakra envolvem poder sobre os outros, comportamento destrutivo, raiva e violência. A nicotina, cocaína, anfetaminas e cafeína são onipresentes em nossa sociedade. Eles são muitas vezes maltratados e, conseqüentemente, pode afetar a vontade de uma pessoa, afetando o terceiro centro chakra.
4. O coração é o centro do nosso ser. O chakra do coração está entre os três chakras inferiores (cada um dos quais está fundamentada nas leis da física terrestre) e os três chakras superiores (através do qual nos conectamos com a mente universal ou coletivo). O coração é a plataforma a partir da qual nos movemos a partir de uma abordagem dualista para a vida com uma visão da multiplicidade de possibilidades. A inteligência do coração, reconhecido no antigo Egito e muitas culturas místicas, está agora a ser validado pela ciência. No centro do coração, encontramos questões relacionadas ao amor, nossos relacionamentos mais íntimos, acasalamento para a vida e descendência, e as questões internas ao redor da casa e da família. Nossa orientação mais clara é centrada no coração. Chocolate e MDMA são drogas que são associados com o coração.
5. O quinto, ou garganta, chakra está associado com o elemento do ar. Comunicações, som, arte, humor, e 'sthetics podem ser acessados ​​através deste centro. Os professores podem estar presentes no quinto centro, pois está relacionada com a comunicação ea aprendizagem. O quinto chakra é a porta xamânica, a passagem estreita através da qual cada pessoa deve viajar sozinho. Liga-se a dupla, quer / ou com a realidade realidade colectiva maior, no qual existem infinitas possibilidades. Em nossa cultura a substância mais amplamente utilizado que afeta este centro é a maconha. Yoga, artes marciais, música e práticas iniciáticas afetar todos os centros, mas têm um efeito particularmente forte no quinto e acima.
6. O terceiro olho, ou sexto chakra, é o lugar onde todos os elementos se unem para apoiar a visão de cada pessoa interna da realidade. Porque todos os nossos sentidos encontram-se aqui, é o primeiro ponto de poder que podemos desenvolver através de disciplinas de yoga ou artes marciais, e outras práticas avançadas encontrados em várias tradições. Este centro também é afetada por substâncias psicodélicas, incluindo medicamentos de plantas sagradas, como o peiote, cogumelos, San Pedro, ibogane, a ayahuasca, e assim por diante. Deve-se notar que pode afetar todos os centros através da intenção consciente e foco, respiração e exercício físico e espiritual. Aqui cordas relacionam com as nossas percepções psíquicas nos reinos do espírito, e talvez a interferência psíquica.
7. O sétimo centro, o chakra coroa, está localizado na parte superior da cabeça e pode ser alcançada através da fontanel, um ponto na testa entre o terceiro olho e da coroa. É associado com o elemento Akasha e quando ele é aberto, podemos ter acesso direto à mente superconsciente, também conhecido como o mundo superior ou Eu Superior. Problemas neste chakra são geralmente associados com sistemas de crenças espirituais ou religiosas e com acesso aos reinos mais elevados de consciência, incluindo a inteligência cósmica extraterrestre e outros. Tanto o mundo inferior ou interna do inconsciente coletivo e maior mundo da mente superconsciente são acessíveis através de viagens interior - você tem que ir em sair. Normalmente existem muito poucos cabos aqui, e os únicos negros tendem a ser associados com traições de fé ou de abalar as crenças fundamentais.
O que se segue é um exercício que pode ajudá-lo a podar e manter a sua própria árvore sagrada da vida. Quando você tiver removido ou transformado o peso morto de cordas densas e escuras, você terá mais energia para aplicar de forma mais construtiva em sua vida. Uma vez que você limpou-se de todos os anexos indesejados, é fácil de manter esse estado por estar consciente e tolerante no momento, ao invés de permitir cordas escuras e pesadas para ganhar segurar sempre que qualquer das questões surgem novamente.
Quando você faz o exercício, você vai ser capaz de perceber os fios que existem entre você e os outros. Você vai ser capaz de seguir esses cordões à sua origem, em que ponto você vai encontrar as pessoas e situações com as quais você tem problemas que você precisa resolver através do perdão. Então você vai ter a oportunidade de podar sua árvore sagrada, oferecendo diretamente perdão ou pedir o perdão do Eu Superior da pessoa com quem você está conectado.
É importante lembrar que alguns dos cabos estão propensos a levar de volta para você. Estamos muitas vezes mais difícil em nós mesmos, e exigem o mesmo perdão para nós mesmos como para os outros. Permitir algum tempo para a contemplação, antes de começar este exercício, e estar preparado para fazê-lo novamente e novamente até que você se encontra livre de bloqueios em seu sistema de energia com base neste modelo. Uma vez que você limpou suas cordas densas e têm apenas ligações luminosas, você vai precisar de rever este processo ao longo do tempo para manter a livre troca entre você e as pessoas com quem você continuar a se relacionar.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

The real revolution





É importante lembrar que a revolução tem que ser interna também! Para acusar os políticos de corrupção, roubo, etc, temos que ter a nossa consciência tranquila e abandonar de uma vez por todas o jeitinho brasileiro!

"Veremos o quão importante é trazer para a mente humana, A REVOLUÇÃO RADICAL.

Essa crise é uma crise na consciência. Uma crise que NÃO PODE MAIS aceitar as velhas normas... Os velhos padrões... As antigas tradições.

E considerando o que o mundo é hoje, com toda a miséria, conflitos, brutalidade destrutiva, agressão, entre outras coisas... O homem AINDA é o mesmo de antes.

Ainda é bruto, violento, agressivo, acumulador, competitivo... E ele construiu uma SOCIEDADE nesses termos.

O que estamos tentando com toda essa discussão e retórica, é ver que não podemos mais fazer acontecer uma radical transformação sem a mudança da mente.

Não devemos aceitar as coisas como elas são, mas sim entendê-las, mergulhar nelas, EXAMINÁ-LAS. Use seu coração, a sua mente e tudo o que você tem para descobrir um jeito DIFERENTE de viver.

Mas isso depende de VOCÊ e de mais ninguém. Pois nisso não existe professor nem aluno, não há LÍDER, não há "guru" nem muito menos mestre, não há UM SALVADOR.
VOCÊ MESMO será o professor, o aluno, o mestre, o "guru", o líder. Você É TUDO...

E... "ENTENDER É TRANSFORMAR O QUE EXISTE."

Jiddu Krishnamurti (1895-1986)
(trecho do depoimento "The real revolution" para a National Education Television NY - 1935)

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A história do ladrão e do rei





Uma vez, um ladrão quis aprender Yoga. Foi visitar um mestre e disse-lhe que queria praticar, mas que era ladrão, bêbado e mentiroso. O mestre falou dos yamas e niyamas, e disse que, para começar, deveria escolher umyama ou um niyama e ater-se a ele. O ladrão pensou: "minha profissão é roubar. É o que sustenta a minha família, portanto, fora de questão seguir asteya. A bebida é a minha única fonte de prazer, e tampouco vou largá-la. Ou seja, que nem shauchan, nem tapas poderiam ser seguidos. Mas, deixar de mentir não vai me custar tanto. Vou seguir satya." E assim foi que ele decidiu falar somente a verdade.
Uma noite, o ladrão foi roubar o palácio real. Eis que o rei estava passeando pelo jardim após um dia entediante, buscando algo que lhe tirasse o vazio existencial. Os dois se encontraram e o rei pergunta: "Quem é você?". O ladrão disse a verdade: "Sou um ladrão e vim roubar o tesouro real".
O rei viu ali a possibilidade de viver a emoção e a aventura que estava procurando, e então falou: "Eu também sou um ladrão. E sei onde se guarda a chave da sala do tesouro. Façamos juntos o trabalho e dividamos o lucro". O ladrão concordou.
Os dois aventureiros entram no palácio, chegam na sala e dividem o tesouro. Porém, acham três enormes diamantes, que não podem ser divididos sem beneficiar um deles mais do que o outro. O ladrão, apelando para aquela generosidade que ocasionalmente conseguem ter os da sua profissão, diz: "fiquemos com um diamante cada, e deixemos o terceiro para o rei. Afinal, coitado, ele acabou de perder tudo." Ao separarem-se no jardim, o rei pergunta ao ladrão onde ele mora, e fala da possibilidade de contatá-lo novamente para futuros "trabalhos". O ladrão fala a verdade.
No dia seguinte, o rei vislumbra a possibilidade de testar seu primeiro ministro. Chama-o e diz: "Ontem à noite tive um sonho estranho. Sonhei que o tesouro fora roubado. Vá à sala conferir, pois um pressentimento está oprimindo meu coração”.
O ministro entra na sala, vê o diamante que sobrou e pensa: "O nosso rei perdeu absolutamente tudo. Este único diamante não fará nenhuma diferença". Esconde a pedra preciosa sob a túnica e volta à sala do trono, dizendo que, efetivamente, o tesouro inteiro foi roubado. O rei manda prender o ladrão. Ao ser interrogado na frente do ministro, conta o acontecido: desde o encontro com o "colega" de profissão até o detalhe do diamante que eles deixaram na sala.
Desta forma, o rei descobre que o seu ministro não é de confiança, pois mente e rouba. Manda prendê-lo imediatamente. E, em seu lugar, nomeia primeiro ministro seu novo amigo, o ladrão. Este, dada a sua nova ocupação, deixou de roubar e, como passou a ter outros prazeres, deixou igualmente de beber.
Essa interessante fábula nos mostra que, mesmo que escolhamos seguir apenas um dos yamas e niyamas, os outros acontecerão sozinhos. Podemos tomar essa escolha como um exercício temporário, por exemplo, durante algumas horas, dias ou semanas, e observar as nossas reações.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

TRANSCRIÇÕES - Prem Baba


Satsang, 28.03.13 - Índia 2012/2013

Temas: As leis do karma; o caminho da autorresponsabilidade; a dor dos traumas de abuso, abandono e exclusão, e a desidentificação do vitimismo; a necessidade de aprender a lidar com a sexualidade; a amizade espiritual.




Questão: Querido Prem Baba, eu vivi experiência de abuso e abandono durante a minha infância, e sofro até hoje as consequências. Eu sofri essas experiências por merecimento, ou seja, eu já abusei em outras vidas? Ou pedi para vivê-las para poder acordar?
Prem Baba: Eu tenho dito que a alma em evolução, quando atinge um determinado estágio de amadurecimento, pode escolher alguns desafios com o objetivo de ajudá-la a acordar, mas essas escolhas são possíveis de acordo com o arranjo do karma. O karma precisa se cumprir de alguma maneira. E somente a devoção pura pode te libertar de determinados karmas. Mas, a priori o karmaé inegociável.
Até mesmo os grandes avatares sofreram consequências do karma (Karma enquanto uma lei física de ação e reação). Se você reflete sobre a história de Jesus, por exemplo, mergulhando no canal dele, é difícil aceitar que ele foi uma vítima de uma crucificação. Um Ser nesse grau de consciência tem domínio sobre prakriti (matéria), e pode escolher o jogo. Mas, é claro que essa escolha tem um limite, e esse limite está submetido aos desígnios do karma.
Krishna levou uma flechada. Então, aquele que sofre de um abuso, ou de humilhação e exclusão nessa Terra, com certeza já abusou, já excluiu e abandonou em algum momento. Essa é uma lei inevitável.
Mas, pouco importa se você já abusou ou se está vivendo esse abuso para acordar, porque entender isso intelectualmente não vai ajudá-lo. Se você tem a chance de entrar no núcleo da dor e acessar a constelação de memórias que está relacionada a esse karma, aí faz sentido. Mas, simplesmente entender não te ajuda; o que te ajuda é você entrar na experiência. Se você consegue ter acesso ao abusador, o abandonador ou o intimidador dentro de você, então tudo isso começa a fazer sentido.
Eu tenho te ensinado um caminho bastante difícil, que é o caminho da autorresponsabilidade. Esse caminho não é fácil, porque não há espaço para a vítima, embora muitas vezes você tenha de fato sofrido um abuso. Nesse momento, nós trabalhamos para acolher a sua dor e o fato de que você foi uma vítima do karma, ou qualquer outro nome que você queira dar para isso. Ninguém quer estar nesse tipo de situação; ninguém quer espetar o dedo no espinho.
Quando a pessoa é submetida ao abuso, ao abandono ou à exclusão, uma fenda se abre na alma, e a entidade humana perde o chão e, por um período de tempo, ela fica desorientada. Então, ela experimenta uma fragilidade, que não tem como se descrever em palavras. Isso a conecta com medo, pânico e desespero, que também não é possível descrever em palavras. Só quem está passando pela experiência sabe o que é. Essa passagem requer um respeito e um cuidado. É claro que cada um vai ter o seu tempo de integração dessa experiência. Nós estamos vendo que, às vezes, uma vida é pouco para integrar uma experiência dessas. Então, quando o núcleo de dor é tocado, há que se ter um acolhimento. Ao mesmo tempo é preciso ter atenção, porque o ego pode estar pregando uma “pegadinha”, pois há uma chance da sua identidade ficar congelada na vítima, e você pode ficar assim por muito tempo.
O caminho que eu estou propondo é você justamente se desidentificar dessa vítima, então, em algum momento, você terá que compreender que você não é uma vítima desse abuso, porque esse ‘eu’ que foi abusado não é você, não é a sua realidade maior. É claro que isso reflete nos níveis mais profundos da sua alma, mas no nível do espírito, você não foi tocado. É somente no nível do espírito que você reconhece a sua verdadeira identidade. Essa mudança de identidade só é possível quando você se desidentifica daquele que sofreu o abuso. Essa mudança é o que eu chamo de integração do trauma.
É preciso compreender a sua história mais profundamente. Por que você precisou de desafios tão difíceis? Isso é olhar no nível do espírito, mas não quer dizer que não tenhamos que promover também afinações na nossa sociedade; isso não quer dizer que não tenhamos que lidar com a nossa energia sexual. Porque, apesar da nossa estupidez ao lidar com essa energia também seja um fruto do karma, nós precisamos trabalhar nisso de dentro para fora (no nível do espírito), mas também de fora para dentro, no nível mais social ou intelectual.
Por exemplo, é crucial que possamos interferir de uma forma consciente e saudável nesse horror que está acontecendo aqui na Índia. Todos os dias os jornais mostram mulheres sendo abusadas em todos os cantos, por vários homens juntos. Depois desse alvoroço por causa de um abuso em Delhi, aconteceu novamente um abuso em Calcutá, onde dez homens abusaram de uma mulher. É claro que essa estupidez não está acontecendo somente aqui na Índia, mas quanto maior a repressão sexual, maior será também a perversidade sexual. Toda a promiscuidade, toda a crueldade, toda a pornografia e perversidade, nascem da repressão sexual. Nós temos que lidar com isso de uma forma consciente; temos que encontrar uma maneira de iluminar a luxúria, e abrir caminhos para a energia sexual encontrar o coração. Isso não é simples.
Você está vendo como é desafiador no seu nível pessoal (você que teve o bom karma de ter um bom esclarecimento e liberdade em todos os sentidos; e ainda assim você é escravizado por essa repressão), imagine aquele que não teve isso e morre de medo dessa expressão da consciência, que é a sexualidade.
Esse é o principal problema dessa era. Quando eu falo da necessidade de ressignificar o casamento, a família, para poder ressignificar a sociedade - no núcleo disso tudo está a sexualidade. Se a sexualidade não está iluminada, não há espaço para o amor. Se não há espaço para o amor, é claro que os filhos vão nascer cheios de medo e ódio.
Eu tenho dito que a cura espiritual é uma ressignificação do seu nascimento, porque você se sente completo quando sente que é um filho abençoado do mistério do amor. Porque, enquanto houver marcas dessa luxúria no seu sistema, você sempre vai se sentir abandonado, rejeitado, excluído e abusado. Em alguns casos, isso é reeditado logo na infância, o que é realmente lamentável.
E um dos principais alimentos que sustenta essa repressão, é a religião horizontal. É a moral religiosa, que não tem nada a ver com a moral do coração. Isso é preciso ser dito. Quando estamos falando de parivartan, estamos falando dessa mudança de eixo.
Mas, independentemente do karma que você carrega; independentemente do que você fez em vidas passadas, o que te ajuda é compreender que tudo isso está a serviço do “grande professor”, para você aprender a perdoar e amar. Porque, enquanto você estiver preso na vítima, você terá muitas razões para se vingar; então você entra em um círculo vicioso de destruição infinito. Eu estou te convidando a interromper esse círculo vicioso, e você o interrompe, quando sai da posição da vítima e compreende que ela está dos dois lados. O abusador é tão vítima quanto aquele que foi abusado. Aquele que rouba é tão vítima quanto aquele que foi roubado. Aquele que exclui é tão vítima quanto aquele que foi excluído.
Dentro da sua jornada de cura, em algum momento, você vai fazer empatia com esses abusadores, esses intimidadores... Esses maldosos. Quando você se coloca no lugar dessa pessoa, e vê a dimensão da dor que ela carrega, não há espaço para vingança. Então você corta o círculo, mas isso não pode ser intelectual. Você até tenta fazer empatia intelectualmente, mas assim você não se liberta. Às vezes, para realmente integrar, é preciso entrar em contato com a sua raiva; é preciso entrar em contato com o plano de vingança desse ‘eu’ que se sente tão machucado e rejeitado.
Independentemente do estágio no qual você se encontra nesse processo, você precisará ter disposição para olhar isso de frente. Esse é o principal caminho para tratar do trauma. Você tem que ter disposição para olhar para a coisa, até que possa se dessensibilizar e desprogramar as marcas que ficaram no seu sistema, para poder se libertar dos sentimentos que ficaram presos dentro. E quando isso se completa, obviamente, você se desidentifica desse que foi abusado. Assim, você vai poder se libertar, e essas perguntas vão cessar.
Qual é o corpo que não foi abusado, rejeitado, excluído nessa Terra? Até mesmo nas eras mais evoluídas da história isso acontecia; quanto mais na Kali Yuga - a era da escuridão, quando há tanta estupidez, ignorância e maldade no ar; tanta falta de amor e esquecimento de Deus. Porque tudo isso é apenas o esquecimento de Deus; o esquecimento da sua verdadeira natureza. A identificação com o corpo é o que faz com que você reaja e tente se vingar. Então, às vezes você é o abusador, às vezes o abusado. Enquanto você estiver identificado com o corpo, essa guerra nunca vai acabar.
Esse planeta é muito bonito, mas tem seus desafios. É uma grande arte viver nesse plano sem cair nos vales do sofrimento. Eu sinto que parte fundamental dessa arte de viver, é você aceitar as condições do jogo, porque enquanto você fica revoltado, você fica apenas recriando os dramas, porque você fica somente reagindo.
A rosa tem espinhos... Por mais bonita e cheirosa que ela seja com suas pétalas macias - de vez em quando você espeta o dedo no espinho, e fica com ele espetado na carne por muito tempo. Então você quer vingança, porque se sente injustiçado. Você não confia na Justiça Divina, porque está identificado com o corpo. Então, você quer fazer justiça com as próprias mãos. Você não consegue enxergar que tem um poder maior guiando tudo isso.
Eu estou trabalhando firmemente para mudar isso; para que você possa se desidentificar do corpo, e possa olhar tudo isso de cima. Olhando de cima, você vê que não há vítimas. Vítima no sentido pessoal, no nível do ego. Porque, no sentido maior, todos nós somos vítimas. Por isso não faz sentido você continuar querendo se vingar.
Você quer a todo custo provar que a sua dor é maior do que a do outro. Mas, como podemos medir isso? Eu tenho dito que, quanto maior a maldade e a crueldade, maior é o grito de socorro que está contido dentro da pessoa.
Muitas mudanças estão acontecendo. Por exemplo, a renúncia do Papa é muito significativa. Abrir mão de um poder como esse, por conta de uma crise de consciência... Uau! Quantas vezes isso aconteceu ao longo da história? Eu acredito que nunca.
Durante o Kumbh Mela, o principal líder do islamismo, que tem mais de dez milhões de pessoas em suas mãos, foi nos visitar. Ele tem uma abertura impressionante também. Então, ele ficou muito tocado pela minha presença e me convidou para tomar um chá na casa dele. Isso não é incrível?
Nós estamos trabalhando para mudar o paradigma social através da educação. Até onde eu consigo enxergar, a única maneira de mudar isso, é através da educação das crianças. Este ano, nós estamos conseguindo inaugurar esse projeto em uma cidade em São Paulo. Eu estou trabalhando firmemente para que isso possa se tornar uma política pública; para que a criança, quando chegar à escola, já receba o conhecimento sobre ahimsa e a cultura de paz. Mas, na base, o meu alvo é trabalhar na sexualidade e na economia. Enquanto não mudarmos o paradigma que envolve sexo, poder e dinheiro, não há como haver essa mudança na Terra. Eu vejo essa mudança surtindo efeito, daqui a vinte anos mais ou menos. Mas, a partir de 2016, haverá diversos focos de luz, em muitos lugares.
Isso é uma visão do trabalho, no nível coletivo e social. Vamos voltar para a esfera pessoal: Como você pode ressignificar a sua história? Como você pode ir além da luxúria, e abrir espaço para o amor na sua vida?
Se você diz que até hoje você sofre as consequências desse abuso, é porque você não integrou esse abuso; porque não pôde compreender e perdoar. Até hoje você se sente uma vítima injustiçada e quer vingança. Talvez você não consiga perceber como essa vingança se manifesta, mas ela acontece em algum grau. Se há uma identificação dessa natureza, significa que, em algum grau, há ódio e medo atuando dentro de você. Há culpa de ter ódio. E se tem culpa, haverá destruição; haverá sabotagem da sua felicidade. Quem tem culpa não pode ser feliz, isso é impossível. A culpa rouba a cena. Não há espaço para felicidade se há culpa, pois você continua se punido.
Você quer entrar mais fundo para ver isso? Eu estou disposto a te dar isso. Vamos aproveitar esse finalzinho de trabalho, para aprofundar um pouco mais. Para isso, você precisa se recolher. É difícil fazer trabalhos de cura aqui, porque há muita movimentação e falação; é tudo muito para fora.
Por isso surgem essas questões:
Questão: Querido Guru Ji, nesses últimos anos com você, tem surgido uma questão recorrente, que é um desejo de ficar em silêncio durante a temporada na Índia. Quero ficar recolhido, para poder focar no trabalho que está acontecendo. Mas isso faz com que fique difícil manter amizades próximas, e isso me faz sentir isolado e sozinho com frequência. Você poderia falar sobre como é a amizade espiritual?
Prem Baba: A amizade espiritual é aquela que respeita o seu silêncio. Aquela que compreende o seu trabalho e o respeita. Essa é a verdadeira amizade. As outras amizades não devem fazer diferença para você, muito pelo contrário, é preciso evitar essas amizades que te desviam do seu coração. Alguns se incomodam quando eu digo isso, mas eu tenho que lhe dizer a verdade. Amigo é aquele que apoia você a trilhar o caminho espiritual; é aquele que dá força para você se realizar. Você precisa ficar atento com isso. Alguns usam um pregador dizendo que estão sem silêncio.
Você vai ter que correr o risco de desagradar. Talvez você tenha que passar por algum período de isolamento, até que esses amigos espirituais apareçam. Talvez você tenha que mudar um pouco a frequência das suas companhias. Essa mudança pode trazer desafios, mas isso é somente um momento, e você não deve se preocupar com isso; você deve focar no comando do seu coração. Se o seu coração está dizendo para ficar em silêncio, você deve respeitar, porque certamente isso é um convite para você focar no seu mundo interno; é um convite para aprofundar no seu processo de cura. Essa é a única maneira de aprofundar.
Aqueles que tiveram a chance de participar de algum retiro de silêncio comigo, sabem como é possível acontecer milagres. Porque, através disso, você abre espaço para o Divino se manifestar. Nós não estamos brincando de espiritualidade, nós estamos verdadeiramente batendo na porta. Há seriedade na nossa proposta. Se você bate na porta com essa verdade, a porta se abre. Mas, para você poder usufruir das bênçãos dessa abertura, você vai ter que se recolher, do contrário você vai somente passar mal. Porque, quando todas essas frequências intensas de luz tocam você, mas você está distraído por aí, você passa mal. Você nem sabe por que sente tanto desconforto no corpo. Haja ameba para receber tanta culpa... Haja ameba para acusarmos por tanto desconforto que sentimos... Não quer dizer que não haja amebas, mas... (risos) É difícil de compreender?
Aos poucos vamos abrindo essa nova sessão de cura, que vai até o dia 13 de abril. Esse é um período de cura e elevação. Logo eu vou propor um programa para ajudá-lo a aprofundar. Vamos abrindo aos poucos. Aí, segura! Segura no chifre do boi... (risos) Porque é muito difícil lidar com alguns sentimentos. Se você abre o núcleo de um trauma de abuso, são sentimentos mortificantes, aterrorizantes... E você tem que atravessar. Muitas vezes, você está nesse lugar, acreditando que está sozinho, mas lembre-se que eu estou sempre com você. Eu nunca te abandono. Você pode não me sentir, mas eu estou com você.  Com a graça de Deus, em algum momento, você vai sentir isso, e nunca vai esquecer. Nesse momento, o medo da sua alma vai acabar.
Abençoado seja cada um de vocês. Que haja disposição para receber as santas curas. Até o nosso próximo encontro.
NAMASTE