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"A alma que não se abate, que recebe indiferentemente tanto a tristeza como a alegria, vive na vida imortal."Fonte - Bhagavad-Gita

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A Harpa de Dez Cordas





Segundo um conhecimento ancestral, o ser humano é uma harpa com dez cordas, cada uma delas representando um nível do corpo. E elas precisam estar em afinação não só para que o indivíduo alcance equilíbrio físico, mental e espiritual mas também para que duas pessoas experimentem a comunhão em seu estágio mais elevado: o sagrado. O psicólogo e teólogo francês Jean-Yves Leloup reafirma essa teoria e explica como alcançar a comunhão nas diversas linguagens do corpo.


Segundo Leloup, os antigos falavam de um corpo plural, referindo-se a ele como uma harpa com dez cordas. Nessa visão, cada corda representa um nível corporal. "Para que haja harmonia, precisamos ajustar a tensão em cada corda", frisa o teólogo. "Se estiverem muito tensas, o som será demasiadamente agudo. Se estiverem frouxas, não haverá som." Para o especialista, a relação que temos com nosso corpo determina a relação que estabelecemos com o corpo do outro. E cada um dos dez corpos interage de forma distinta com os corpos dos parceiros. Veja como cada uma das cordas da harpa traduz um aspecto do corpo humano, segundo Jean-Yves Leloup.


1 - CORPO DE MEMÓRIA: é aquele moldado pelas características genéticas, herdadas não apenas dos pais e da família mas também de antepassados, e condicionadas às raízes raciais e culturais. "Esse corpo é habitado por todas as memórias passadas de geração em geração", explica Leloup. "Algumas pessoas sentem falta desse corpo, pois desconhecem suas raízes. Para outras, essa memória é excessiva, uma herança pesada demais que carregam vida afora. Por isso, é fundamental avaliar como nos relacionamos com as memórias que nos habitam. Pois, quando encontra outro, nosso corpo se depara com a linhagem presente nele. E, por vezes, essas duas linhagens sentem dificuldade em se entender e se entrosar pelo excesso do peso do passado."


2 - CORPO DO APETITE: para o padre Leloup, somos feitos do que comemos. "Nosso melhor médico é o que está no prato", diz. Mas às vezes, segundo ele, nos falta o apetite - não apenas pelo alimento mas pela própria vida. "Dessa falta de gosto é que surge o desgosto pelo mundo, pela matéria, trazendo como conseqüência algumas patologias, por exemplo, a anorexia e a bulimia", afirma Leloup. Para ele, a comunhão entre as duas pessoas se estabelece igualmente por meio dos corpos de apetite, o compartilhar do alimento e do prazer em viver. "Às vezes, nossos apetites não combinam, não temos os mesmos gostos, e isso é uma fonte de sofrimento. Mas, quando há um acordo entre nossos apetites pelo alimento e pela vida, se estabelecem os momentos sagrados de comunhão", explica.



3 - CORPO DO DESEJO: esse nível, de acordo com Leloup, guarda a mais pura essência do ser. "Para a realização pessoal, temos que viver de forma coerente com nossos desejos, e não com os de nossos pais ou sociedade. A maior busca do ser humano é saber o que deseja realmente: todo o trabalho da psicanálise está em sintonizar o ser humano com sua essência mais verdadeira", frisa o teólogo. Para que haja a verdadeira comunhão entre duas pessoas, os corpos de desejo têm que se harmonizar. "Há que se ouvir o desejo do outro. Podemos alimentar um leão com as verduras mais frescas ou um coelho com deliciosas carnes, mas no fim ambos morrerão de fome. Podemos dar a outra pessoa o que é para nós o mais precioso, mas ela não recebe nada e morre de inanição. Porque seu desejo, sua verdadeira natureza, não tem a ver com o que damos a ela", diz Leloup


4 - CORPO DE PULSÃO: esse nível abarca a libido, vista não apenas como o instinto sexual mas como a energia ativa e criadora que move o ser humano. "Alguns sentem falta dessa energia, enquanto outros a têm em excesso e se deixam levar por impulsos", diz Leloup. O desafio é usar de forma positiva essa força instintiva, primordial, que habita cada um de nós. "No relacionamento, precisamos estar sempre atentos a nosso corpo de pulsão e também ao do parceiro. Quando essas energias entram em acordo, há um encontro sagrado", define.


5 - CORPO EMOCIONAL: há um nível conformado pelas emoções. "Elas dão cor à existência. E nosso corpo encontra em outro corpo também uma gama de emoções. É importante poder rir ou mesmo chorar juntos e experimentar a união em nível emocional", ressalta o teólogo francês. "Às vezes, podemos ser muito inteligentes, porém incapazes de comunicar nossas emoções", continua. Segundo Leloup, em uma empresa, família ou comunidade, às vezes são os corpos emocionais que não estão em acordo, comprometendo a troca e a expressão.



6 - CORPO DO PENSAMENTO: segundo Jean-Yves Leloup, memórias de todas as nossasvivências e experiências habitam o corpo e essa carga, quando excessiva, impede a expressão mais espontânea e transparente do ser. "Muitas vezes, nosso corpo fica extremamente pesado sob todas as falas e pensamentos não expressos", ressalta o especialista. É preciso prestar atenção e saber até que ponto o que fica por dizer pode atrapalhar a comunhão entre dois seres. E também não há por que temer manifestar as diferenças de opinião. "Pensamos de maneira diferente para que possamos crescer", salienta Leloup.



7 - CORPO DO CORAÇÃO: às vezes, a principal dificuldade nos relacionamentos reside na dificuldade de expressão no nível desse corpo. "A pessoa gostaria de amar, mas sente como se essa energia, essa presença, a tivesse abandonado. E isso pode ser a causa de um imenso sofrimento. Então, enxerga o mundo, aos outros ou a si mesma de um modo seco, frio, sem coração", explica Jean-Yves Leloup. Abrir o coração ao outro é uma forma de suprema entrega, segundo o padre. E essa experiência pode até mesmo transcender o encontro entre dois seres. "São Francisco de Assis expressou em seu corpo de coração a compaixão por toda a humanidade", diz o teólogo.



8 - CORPO DOS SONHOS: é aquele que nos visita a cada noite, segundo o especialista. "É importante conhecer nossos sonhos, pois eles revelam em nós a presença de arquétipos, as imagens do inconsciente comuns a toda a humanidade. Por isso, devemos nos perguntar quais são essas grandes imagens que moram dentro de nós, pois elas podem dirigir e iluminar nossa vida. Novamente, trata-se de trazer harmonia para essa corda da harpa. Quando meu corpo encontra outro corpo, fundem-se esses universos de imagens. É importante conhecer que sonhos habitam o outro, que arquétipos o animam, para que haja o encontro sagrado."


9 - CORPO DE LOUVOR: nesse espaço dentro de nós, celebramos a alegria em seu nível mais profundo, que é a simples satisfação por estar vivo. Quaisquer que sejam as dores que possamos estar experimentando, há de existir essa fagulha que nos anima. "Quando encontramos outro corpo, é importante poder comungar nessa celebração da vida. Que pode ser compartilhar uma boa refeição ou talvez rezar juntos, aproximados nesse corpo de louvor", afirma Leloup.



10 - CORPO DE SILÊNCIO: em cada um de nós, há um campo feito de puro silêncio que é às vezes justamente algo que nos falta. "Somos preenchidos por ruídos, pensamentos, memórias, emoções", explica Leloup. "Não se pode esquecer da presença do ser silencioso que habita nosso corpo. E há algo de muito belo quando nosso corpo encontra o corpo de silêncio do outro. Simplesmente estar calado ao lado de alguém. Não se trata do silêncio negativo, quando faltam as palavras ou há algo que não é dito. Mas o silêncio que representa um abraço de união, compartilhamento, paz", finaliza

O corpo e a espiritualidade segundo Jean-Yves




Mais eficiente que a memória do computador, seu corpo registra tudo que aconteceu com você desde a infância até agora. O psicólogo e teólogo francês Jean-Yves Leloup relaciona símbolos arcaicos com várias partes do corpo e esclarece as causas físicas, emocionais e espirituais das boas sensações e de algumas doenças.


Uma página branca. É assim o corpo novinho em folha do recém-nascido. Desde o instante do nascimento e a cada fase da vida, a pele, os músculos, os ossos e os gestos registram dados muito precisos que contam nossa história. “O homem é seu próprio livro de estudo, basta ir virando as páginas para encontrar o autor”, diz Jean-Yves Leloup, teólogo, filósofo e terapeuta francês.


É possível escutar o corpo e conhecer sua linguagem, que muitas vezes se expressa por sensações prazerosas, por bloqueios ou pela dor, que nada mais é do que um grito para pedir atenção. “O corpo não mente. As doenças ou o prazer que animam algumas de suas partes têm significados profundos”, revela Leloup no livro O Corpo e Seus Símbolos (ed. Vozes).

Ele nos convida a responder algumas questões sobre pés, tornozelos, ventre, genitais, coração, pulmões e muitas outras partes. Elas podem ser nosso guia em uma viagem de autoconhecimento que toca em aspectos físicos, emocionais e espirituais: “Primeiro, podemos notar qual é nosso ponto fraco, o lugar de nosso corpo em que vêm se alojar, regularmente, a doença e o sofrimento. Há a escuta psicológica pela qual podemos prestar atenção no medo ou na atração que vivemos em relação a algumas partes do corpo. E há ainda a escuta espiritual. O espírito está presente em nosso corpo, e certas doenças e algumas crises são manifestações do espírito, que quer trilhar um caminho, que quer crescer, que quer desenvolver-se em membros que lhe resistem”, diz ele. E continua: “Algumas depressões estão ligadas a fatores emocionais, a um rompimento, uma perda, uma falência. Mas há também depressões iniciáticas, em que a vida nos ensina, por meio de uma queda, um acidente, que devemos mudar nosso modo de viver”.


Descubra a seguir quais são os símbolos associados por Jean-Yves Leloup a cada parte do corpo e responda às questões, que facilitam a reflexão e o reconhecimento do que está impresso em você. Boa viagem!



Pés, as nossas raízes


“Será que experimentamos prazer em estar sobre a terra? Podemos imaginar o corpo como um árvore. Se a seiva está viva em nós, ela desce às raízes e sobe até os mais altos galhos. É de nosso enraizamento na matéria que depende nossa subida à luz. É da saúde de nossos pés que vem o enraizamento”, explica Leloup, no livro o Corpo e Seus Símbolos, que serviu de base para esta reportagem.


Ele lembra que em diferentes práticas de ioga há a purificação dos pés, que são mergulhados na água salgada. “Pelos pés podem escorrer nossas fadigas e tensões.”



“A palavra pé, podos, em grego, relaciona-se à palavra paidos, que quer dizer criança. Cuidar dos pés de alguém é cuidar da criança que o habita. Perguntei a um sábio: ‘O que posso fazer para ajudar alguém?’ Ele respondeu: ‘Lembre-se de que essa pessoa foi uma criança, que ainda é uma criança. E que tem dor nos pés.’”


Preste atenção: verifique se seus pés são seu ponto fraco. Como você se apóia sobre eles? Em seguida, toque-os, sentindo ossos, músculos e partes mais ou menos sensíveis. Quais são suas raízes familiares? Quais as expectativas de seus pais em relação a você? Qual seu sentimento em relação a filhos?





Tornozelos, a possibilidade de ir em frente


Termômetro da rigidez ou da flexibilidade com que levamos a vida, os tornozelos têm relação direta com o momento do nascimento. “Por que esse é também um momento de articulação entre a vida dentro e fora do útero. Alguns de nós conheceram dificuldades e viveram até traumas nesse elo que une a vida fetal com o mundo exterior. O corpo guardou essa memória e a expressa na fragilidade dos tornozelos”, diz o filósofo.


Segundo Leloup, os tornozelos simbolizam também o refinamento da vida, as relações íntimas e a articulação do material com o espiritual. As pessoas em que o tornozelo é o ponto fraco têm dificuldade de avançar nos vários aspectos da vida. Dar um passo a mais é ir além de nossos limites e também saber aceitar o que se é, seja isso agradável ou não. “Essa é a condição para ir mais longe”, finaliza ele.

Preste atenção: você costuma ter dor nos tornozelos? Essa região é rígida ou flexível? Sofreu entorses? Em que momentos de sua vida eles ocorreram? É difícil avançar em direção ao que você quer? Qual é o passo que você precisa dar e o passo ao qual resiste?



Joelhos, o apoio para dar e receber colo


A flexibilidade é uma das qualidades importantes para que os joelhos sejam saudáveis. “Quando eles são rígidos, é provável que surjam problemas na coluna vertebral e nos rins”, lembra Leloup, que nos revela o significado mais profundo dessa parte do corpo. “Em algumas línguas, estranhamente há uma ligação entre a palavra filho e a palavra joelho. Em francês, por exemplo, genou, joelho, tem a mesma raiz da palavra générer, gerar. Em hebraico, joelho é berekh, e também bar e bèn, que significa filho. (...) Assim, ser filho, ser filha é estar no colo, envolvido por esse gesto, que é o elo entre os joelhos e o peito. (...) Temos necessidade de dar e receber essa confirmação afetiva. E manter alguém no colo, sobre os joelhos serve para manter o coração aberto”, finaliza.


Preste atenção: observe como são seus joelhos. Eles são flexíveis, rígidos, doloridos? É bom tocá-los ou não? Quem o pegou no colo quando você era criança? Esse gesto de intimidade é familiar para você? Qual a sensação? E você, para quem dá colo (seja fisicamente, seja como símbolo de acolhimento)?


Genitais, a energia de vida


Nesse extenso capítulo do livro O Corpo e Seus Símbolos, o teólogo Jean-Yves Leloup fala dos tipos de amor e prazer, dos traumas e das sensações vividos na infância que marcam para sempre nossa sexualidade. Ele ressalta que o encontro de dois corpos pode ser mais que físico. “A representação mais primitiva de Deus foi encontrada na Índia e são o lingan e a ioni, o símbolo fálico masculino e o genital feminino. Assim a representação do sexo foi a primeira feita pelo homem para evocar Deus – porque o sexo é onde se transmite a vida. Dessa maneira, passa a ser o local da aliança, algo de muito sagrado”, considera Jean-Yves Leloup. “Portanto, a sexualidade não é somente libido. Essa libido pode tornar-se paixão, passar através do coração e transformar-se em compaixão. É sempre a mesma energia vital, que muda e se transforma de acordo com o nível de consciência no qual nos encontramos.”


Preste atenção: quais são suas dores ou doenças relacionadas aos órgãos genitais? Você sofre desses males? Qual a sensação diante dos seus genitais (vergonha, repulsa, prazer)? Qual sua postura em relação à sexualidade (à sua própria e ao sexo no contexto cultural)?


Ventre, o centro processador de emoções


Estômago, intestinos, fígado, vesícula biliar, baço, pâncreas, rins são os órgãos vitais abrigados em nosso ventre. Eles são responsáveis pela transformação do alimento em energia, pela absorção de nutrientes e pela eliminação de toxinas.


Emoções como raiva, medo, prazer e alegria acertam em cheio essa região e também precisam ser digeridas. Leloup aponta que “o perdão tem uma virtude curativa porque podemos tomar toda espécie de medicamento, sermos acompanhados psicologicamente, mas há, por vezes, rancores que atulham nosso ventre, nosso estômago, nosso fígado”. Ele destaca que todas as partes do corpo lembram a importância de respeitar o tempo de digestão e assimilação de tudo que nos acontece de ruim e também de bom.


Preste atenção: como é sua digestão? Quando você tem uma forte emoção, sente frio na barriga ou alguma reação na região? Quais foram os fatos difíceis de ser digeridos em sua vida? O que há por perdoar?



Coração e pulmões, o pulso vital



Esses dois órgãos estão intimamente ligados a nossa respiração. “O coração é um dos símbolos do centro vital, ele é o centro da relação. (...) E é importante observar como nossa vida afetiva influencia nossa respiração. (...) Às vezes, nos sentimos sufocar porque não correspondemos à imagem que os outros têm de nós, e isso também impede que o coração bata tranqüilamente. Para alguns, querer ser normal a qualquer preço, querer agir como todo mundo, pode ser fonte de doenças”, assinala o psicólogo Jean-Yves Leloup.



Agir de acordo com suas vontades mais genuinas e aceitar o que se é, mesmo que isso não combine com o grupo, pode ser uma das formas de se libertar e sair do sufoco.

Preste atenção: você já teve períodos prolongados de angústia ou tristeza? O que liberta sua respiração e o que o sufoca? Você se preocupa muito com a imagem que as pessoas têm de você? Já parou para ouvir as batidas de seu coração e o das pessoas a quem você ama? O que deixou seu coração partido? O que o fez bater feliz?

http://nilvamelhor.blogspot.com.br/p/paz-cada-passo.html

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Sexta dia de Ganesha - Jaya





Essa semana estamos sendo banhados pelo auspicioso dia de Ganesha, estamos em silêncio, em reflexão. Somos direcionados a olharmos nosso caminhar, como tem sido seus passos até aqui?

Muitos conflitos que afligem o ser humano decorrem dos padrões de comportamentos que nós próprios adotamos.
É muito comum que adotamos comportamentos do outro, por idolatria, por identificação, porém esquecemos de quem nós somos.

Esse é um momento em que o Deus Ganesha pede que assumas o seu Eu, para que ele possa protege-lo. Qdo fugimos de nós mesmos, até mesmo os Deuses não conseguem proteger nos, pq não paramos na nossa própria casa interna, vivemos da semente do outro.

Toda ascensão exige esforço, adaptação e sacrifício, enquanto que toda queda resulta em prejuízo e recomeço.

Trabalhemos nossa própria intimidade, vencendo limites e obstáculos impostos, deixemos assim que nossas preces a Ganesha sejam atendidas. Tenham fé!

Valorize suas conquistas, sem deixar embevecer e iludir-se pelas vitórias. Há muitas paisagens ainda, a muito o que percorrer, muitos caminhos e trilhas...a muito que aprender.

Somente uma reforma íntima e verdadeira poderá nos trazer a "Forma" e nós concederá a paz e a felicidade permanente.

A mudança é urgente, mas compete a cada um de nós, corajoso e individualmente, decidir a partir de quando e como ela se dará.

Ganesha pode lhe ajudar, mas não fará o serviço para você....cumpra o que lhe cabe e ele lhe dará mais do que poderia imaginar.


Hari Om
Lu Perez

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

LIVRE-SE DAS ERVAS DANINHAS ANTES DE PLANTAR AS SEMENTES




Mensagem de Jennifer Hoffman
25 de Agosto de 2014.


As ervas daninhas estavam por todos os lados e no meio da entrada da garagem e elas deixaram a minha casa com uma aparência desagradável. Considerando que ela está à venda, a visão não era muito atraente para potenciais compradores.

Estou pronta para vender e me mudar, criar um novo início em minha vida, mas a visão das ervas daninhas em torno da garagem, que é a primeira coisa que o público vê, era bem pouco atraente.

Antes que eu pudesse plantar as sementes do meu novo início, tive que arrancar as ervas daninhas que criaram uma percepção desagradável e pouco atraente sobre a casa (que é realmente adorável por dentro) para alguém que estivesse interessado em comprá-la.

Minhas ervas daninhas estavam enviando uma mensagem errada e interferindo com as sementes dos novos inícios que eu quero criar.


Se você é um jardineiro, sabe que as sementes são plantadas em solo limpo e recém-revolvido. Você pode imaginar o plantio de sementes em um terreno com ervas daninhas? Elas provavelmente não cresceriam bem e se o fizessem, as ervas daninhas logo sufocariam as plantas novas.

Assim, por que tentamos plantar as sementes dos nossos novos inícios, antes de eliminarmos as ervas daninhas do nosso passado?

Há muitas razões – estamos preparados para nos afastarmos de nossa atual situação agora, e arrancar as ervas daninhas requer tempo, energia e esforço, não queremos lidar com as ervas daninhas, é muito opressivo, porque há muitas delas, ou esperamos que alguém o faça, ou elas desaparecerão por si só.

Estes são bons argumentos, mas são as nossas ervas daninhas e precisamos cuidar delas, porque cabe a nós arrancá-las.

As ervas daninhas têm uma maneira de brotarem subitamente e em locais surpreendentes também. Eu tive porções de ervas daninhas crescendo a partir de pequenas rachaduras em minha garagem. Como elas chegaram lá?

E elas crescem rapidamente – algumas delas tinham mais de 1 metro de altura e eu não me lembro de elas estarem tão grandes, até este final de semana. Elas são também uma distração, mudando a nossa atenção da promessa de um novo início para as lembranças do que ainda não terminamos.

Há ervas daninhas em sua vida que o estão distraindo e que precisam ser arrancadas?

A outra desvantagem das ervas daninhas é que outras pessoas as notam também. Elas não ficam escondidas da vista, não importa o quanto você tente, as pessoas vêem as suas ervas daninhas antes que elas o vejam.

Elas podem dar aos outros a impressão errada sobre você, da mesma maneira que a minha garagem cheia de ervas daninhas não combina com o interior de minha linda e arrumada casa.

As ervas daninhas que incluem a sua confusão, os seus medos e suas dúvidas, drenam a sua energia e impedem que os outros vejam a pessoa bela e poderosa que você é.

Em vez disto, eles vêem as coisas que o incomodam, que você não toma cuidado, coisas que você não está prestando atenção, ou onde você não está correspondendo ao seu potencial. E esta é a mensagem que elas lhe enviam também.

Aqui estão alguns dos sinais de ervas daninhas em sua vida, e como você pode se livrar delas, para que as sementes de seus novos inícios estejam livres para criar raízes, crescerem sem esforço e prosperarem.

1 – Você começa a notar coisas que estão “erradas” ou que o aborrecem em relação a sua vida. Estas são as ervas daninhas que estão no caminho dos seus novos inícios e elas o estão esperando para que sejam arrancadas.

2 – Você se sente inseguro quanto aos seus próximos passos, preocupa-se com a repetição do passado, ou não pode descobrir o que fazer a seguir. Você está preparado para plantar as suas novas sementes, mas não tem onde colocá-las, porque as ervas daninhas estão interferindo. Isto é uma escolha, viver com as ervas daninhas ou eliminá-las, para que as suas novas sementes tenham um espaço para crescer.

3 – Você se sente oprimido por quanto você acha que tem que fazer para alcançar os seus objetivos. As ervas daninhas são tudo o que você vê agora e pode haver tantas delas que você não sabe por onde começar. Basta começar com uma, porque o trabalho vai mais rápido uma vez que você comece, mas se você não começar, nunca irá terminar.

4 – Você está preocupado com o que os outros irão pensar ou dizer sobre os seus novos inícios e não se sente apoiado em suas escolhas e decisões. Todos vêem as suas ervas daninhas também, e desde que elas bloqueiam a visão completa do seu poder, eles provavelmente ficam se perguntando como você irá atingir os seus objetivos, como você faz, porque tudo o que eles podem ver são as ervas daninhas.

5 – Você não sabe onde plantar as novas sementes, porque nunca fez isto antes. Às vezes, é mais fácil viver com as ervas daninhas do que assumir a responsabilidade pelas sementes dos novos inícios. Novos inícios podem ser assustadores, mas eles se apresentam quando estamos preparados para eles e colocamos um ponto final onde estamos, ainda que não saibamos o que virá a seguir.

Uma vez que estejamos preparados para os novos inícios, não mais queremos dar o nosso tempo, energia e atenção ao que desejamos deixar para trás, ainda que o desejo pela mudança nos torne muito conscientes das “ervas daninhas” em nossa vida.

Embora arrancar as ervas daninhas possam não ser a sua coisa favorita a fazer, se você não cuidar delas, elas irão sufocar os novos inícios que você está tentando criar. Arrancá-las requer tempo e esforço, mas uma vez que elas se forem, novos inícios podem realmente ser inícios revigorantes e não teremos a distração das ervas daninhas para limitar a nossa visão do novo potencial que estamos criando.

Por favor, respeite todos os créditos ao compartilhar
http://stelalecocq.blogspot.com/2014/08/livre-se-das-ervas-daninhas-antes-de.html
http://enlighteninglife.com
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Grata Regina!

terça-feira, 19 de agosto de 2014

INÍCIOS, TÉRMINOS E ENCERRAMENTO




Algumas vezes, é preciso muito tempo, para que estejamos preparados para permitir que algo termine, mas, uma vez que achamos que estamos preparados, queremos avançar imediatamente. Concluímos com o velho e estamos preparados para novos inícios.

Mas eles nem sempre estão preparados para nós, ou não estamos tão preparados para eles, como achamos. Começamos a ver atrasos, coisas surgem, precisamos nos concentrar no que achamos que já concluímos, e ficamos frustrados. Não queremos mais estar neste espaço, estamos prontos para seguir em frente. Mas, será que estamos mesmo?





Mensagem de Jennifer Hoffman
19 de Agosto de 2014


Estas “não conclusões”, os pequenos detalhes e situações irritantes que agora exigem a nossa atenção, parecem ser um desperdício de tempo, mas eles são realmente, uma parte importante de nossos novos inícios, porque eles estão onde constatamos tanto o encerramento, quanto o aprendizado final, que irão garantir que nossos novos inícios não incluam a energia do que queremos deixar para trás.

Eles são também o nosso “trunfo”, permitindo-nos permanecer um pouco presos, apenas no caso de precisarmos de uma desculpa ou oportunidade para mudarmos de idéia, se assim o quisermos.

Na década de 70, quando o divórcio se tornou mais aceito socialmente e as pessoas começaram a terminar os seus casamentos, elas eram aconselhadas a esperar alguns anos antes de se casarem novamente. Caso contrário, elas se arriscariam a se casar com o mesmo tipo de pessoa que elas tinham acabado de se divorciar.

Este foi um conselho sábio porque, como muitos descobriram, era verdade. Se elas não tivessem o tempo para fazer o seu trabalho de cura, para amarrar as pontas soltas em suas próprias vidas emocionais, elas iriam encontrar outro parceiro para ajudá-las com estas lições.

Ao invés de um novo começo, seu novo relacionamento seria um reflexo do velho e o que elas consideravam como um movimento para cima, era realmente um movimento lateral, porque elas não completaram o processo que era necessário para o verdadeiro encerramento.

Se não tivermos o tempo pra amarrarmos as nossas próprias pontas soltas, que sempre surgem para nós se elas fazem parte de nosso processo de encerramento, então nosso novo início se tornará um movimento lateral, e em vez de ascendermos para uma realidade mais gratificante e mais alegre, entraremos em algo que é muito similar ao que acabamos de sair. 

Se tivéssemos o tempo para completarmos o processo final, amarrando as pontas soltas que se apresentam (e elas sempre surgem), então, nós criamos novos inícios a partir do encerramento e estamos livres e desembaraçados para entrarmos em uma nova realidade.

Sabemos que temos pontas soltas quando o nosso progresso não acontece rapidamente. A um nível inconsciente, criamos os nossos próprios bloqueios através dos atrasos, acidentes, dramas e eventos surpresa que parecem surgir do nada. Estes são lembretes da “velha” energia que precisa ser eliminada antes que os nossos novos inícios, que são realmente novos, possam acontecer.

A um nível consciente, fazemos preparações para os nossos próximos passos e fazemos o melhor para permanecermos focados neste resultado e pensamos que os atrasos são sinais de que não merecemos, na pior das hipóteses, ou que não estamos preparados para a mudança, na melhor das hipóteses.

A verdade se encontra entre os dois – estamos preparados para as mudanças, mas precisamos cuidar de nossas pontas soltas em primeiro lugar, para que o nosso movimento seja à frente e não lateral.

As pontas soltas servem a outro propósito, mais oculto. Elas nos dão o tempo e o espaço que precisamos para mudarmos de idéia. Podemos usá-las como uma desculpa útil e conveniente para nos impedir de avançar. Ou, podemos usá-las como uma maneira de atrasar uma mudança para a qual não estamos muito preparados, ainda que não estejamos felizes onde estamos.

Se decidirmos que não estamos preparados para a mudança, uma difícil ponta solta poderá ocupar a nossa energia o suficiente para atrasar esta mudança, indefinidamente. 

Mas, se estivermos preparados para avançar, então, os atrasos irão nos ajudar a compreender como estamos cansados de estar neste espaço energético e nos obrigar a cuidar do que esteve nos mantendo neste espaço energético, definitivamente.

Por mais improvável que isto possa parecer, nós bloqueamos o nosso próprio progresso e interferimos, não importa o quanto queiramos um novo início. 

Embora possamos estar focados nos próximos passos e novos resultados, nosso desejo inconsciente por algo diferente é o que cria a nossa consciência de nossas pontas soltas, o negócio inacabado que temos que enfrentar antes que tenhamos, final e completamente, terminado algo.

Então, em vez de lhes permitir que sejam lembranças frustrantes de nossas falhas, estamos em melhor situação quando cuidamos de nossas pontas soltas, para que o nosso encerramento seja genuíno e completo, e abrimos o caminho para que nossos novos inícios ocorram.


Por favor, respeite todos os créditos ao compartilhar
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Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Grata Regina!

Neste final de semana