Saudade, quem não tem saudade... de um tempo, momento, pessoa! Saudade são as vezes lembranças suaves e muitas vezes arrebatadora que nos sacodem e nos tiram do nosso caminho. Quando esse sentimento nos envolve junto dele vem o desejo de tornar a viver a mesma situação, ou de tornar a ver aquele antigo ou recente amor e assim viver mais uma vez aquela mesma cena que agora passa como um raio sobre nossa mente .
Nem sempre somos capazes de lidar com esse sentimento pois, vivemos no mundo do MEU... e a saudade muitas vezes se transforma em sofrimento como um furacão, pronto para destruir tudo a sua volta.
Assim, tudo que construímos no caminho do auto-conhecimento e na busca da evolução acaba desaparecendo quando não conseguimos dissolver a possessividade através do ego.
Se pensarmos e agirmos no princípio que tudo nesta vida é transitório e passageiro que não devemos nos apegar a nada, pois tudo um dia vai deixar de existir neste plano. Se seguirmos neste ensinamento básico a saudade não será um furacão, mas uma brisa suave tocando seu rosto.
Nas Upanishads aprendemos que: "não é pelo amor ao esposo, que o esposo é amado. Ele é amado por amor ao Ser, que em sua verdadeira natureza, é uno com o ser amado".
Assim, se a saudade bater ... a saudade do filho, do amigo, da mãe, do seu parceiro, não fuja vendo televisão, lendo um livro, saindo com os amigos. Mas penetre na saudade encontrando nesse momento o despertar do melhor em ti, generosidade, disposição, amorosidade, alegria, coragem, verdade.
Lembrando que o amor que depositaste no outro foi simplesmente o amor que tu sentes pelo Divino. Deixe viver e siga enfrente!
Namastê
Lu Perez
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