domingo, 29 de março de 2015
Domingo de Ramos
Sinto que escolhemos realmente onde estamos, em que situação vivemos.
Podemos viver como galinha, ciscando no quintal olhando sempre para baixo achando que o que lhe resta é só comer minhocas, tendo assim medo de olhar para o alto, para o horizonte. Ser galinha é ter medo de dar um passo a frente de dizer o que pensa, de ser sincero com amorosidade; contigo mesmo e com os outros. Ser galinha é fazer suas escolhas com referência ao passado e nunca ao presente.
Outro tipo de galinha é aquela que vira galo, continua ciscando para traz, estufa o peito porque tem que mostrar quem é que manda aqui. São pessoas que passam a vida achando que tem o cedro do poder, que não são capazes de escutar uma boa verdade, pois preferem a mentira que eleva seu ego do que a verdade que doí, mas que eleva a alma.
Se olharmos em nossas vidas quem sabe já passamos por galinha e galo, mas neste momento desejo que como eu sintam-se como uma Águia que passa pela sua transformação, pelo recolhimento, pelo renascimento e podem assim olhar do alto a bela paisagem que foi criada para que possamos alçar um lindo vôo no céu da consciência cósmica.
Neste domingo de ramos desejo que você possa sair do aprisionamento e da carceragem imposta por todos os dogmas, julgamentos, crenças etc.
Que nesta semana você possa caminhar em direção a luz viva de Cristo, rumo ao seu renascimento e alçar um vôo lindo nos braços do Deus Vivo.
Namastê
Lu Perez
sexta-feira, 27 de março de 2015
APARIGRAHA
APARIGRAHA – é
abster-se de coisas supérfluas e desnecessárias à manutenção do corpo.
Conhecimento Espiritual
1. Eu me sinto constantemente
guiado por um elevado e benevolente poder. Sinto que nunca estou só?
2. Reconheço não haver nenhuma
distinção de classe, raça, sexo, cultura e vejo todos como irmãos e irmãs?
3. Mesmo convivendo com o mundo
material, tento manter minha mente absorta em pensamentos elevados
e vejo todas as entidades como
expressões do Infinito?
4. Não importa o que aconteça,
sinto que estou movendo-me em um fluxo cósmico e que tudo acontece para
o melhor?
parigraha é um princípio que nos convida a aproveitar a vida em
sua máxima totalidade e potencialidade, mas mantendo viva a nossa capacidade de
largar tudo no momento em que aquela "onda" vai embora, não
importando o quanto aquele momento, pessoa, lugar ou coisa nos fez feliz
naquele momento... Ou seja, aparigraha é desapego, não - posse, não-
ganância, não- agarrar, em relação a tudo em nossas vidas. Aparigraha é
confiar total e plenamente no momento, é se entregar nas mãos dessa força maior
que você, é viver a vida na sua mais bela forma...
A nossa respiração pode ser um
excelente professor na arte de Aparigraha. Expiramos a todo momento
confiando cegamente que no próximo momento a inspiração vai vir até nós. E se
conseguíssemos confiar na vida assim como confiamos na nossa respiração? E se
conseguíssemos absorver tudo aquilo que o momento nos oferece e depois
desapegar totalmente, confiando que o próximo momento irá nos trazer mais
"coisas"? A vida é um constante fluxo de idas e vindas em forma de
casas, trabalho, amigos, relacionamentos, rotinas.... Aparigraha nos
ensina que a única coisa que não muda é a própria mudança... a natureza de aparigraha
é a impermanência.
Desapegar de tudo aquilo que
conhecemos, gostamos ou estamos habituados nos faz sentir cru, é
desconfortável, vulnerável... e absolutamente delicioso! O coração vibra, os
olhos brilham, os sentidos aguçam, a espontaneidade e a alegria te permeiam e
tudo fica como elas realmente são. Não tente ser perfeito ou invencível... isso
nos afasta da nossa natureza, de Deus.
De quanto peso a mais precisamos
carregar nas costas? Como se a vida já não tivesse seus próprios desafios, pra
quê insistimos em nos agarrar ao passado ou ao futuro, pra quê nos enchemos de
expectativas, ressentimentos, decepções? E se acordarmos toda manhã e não
levássemos nada com a gente? E se esse for todo o objetivo da Vida? Morremos e
levamos apenas aquilo que trouxemos... nossa alma. Então, porquê não nos
desfazemos de toda essa carga e caminhamos em direção à liberdade, à vida, a
Deus?
Lembrando também que desapego nada tem a ver com não
se importar e/ou ser negligente com os outros ou com nossas coisas. Aparigraha
nos ensina a "ter" as coisas e não possuí-las, sabemos
"ter" quando sabemos "ser". Quando reconhecemos a natureza
impermanente das coisas, ficamos imersos no momento, apreciamos ainda mais a
vida e os outros.
Sinto que a jornada da vida é sempre em
direção à liberdade, tudo que nos faz sentir presos, reprimidos ou sem
vida...devemos largar com tudo e com a certeza em nosso coração de que estamos
no caminha errado, sem olhar pra trás, pois o que quer chegar até você é sempre
grandioso e libertador . Já ouviram a expressão: " A vida dá a quem
se dê"?
Praticar
constantemente a generosidade, confiança e entrega total nos mantêm sempre
abertos e fluímos em direção à Vida. A vida sempre quer dar muito
mais do que aquilo que não queremos largar...
Ganância - APARIGRAHA (Yama)
Ganância
Do livro Purna Vidya - Vedic Heritage Teaching
Programme Part 6
Values - Swamini Pramananda Saraswati e Sri Dhira Chaitanya
Tradução de Angela Andrade (Vidya Mandir, RJ)
A ganância é a condição da mente na qual
não se está satisfeito, mesmo depois de alcançar o que se quer. Em sânscrito, a
ganância é definida como uma ausência de contentamento, mesmo após ter
alcançado os objetos do desejo (praptesvapi visayesu almabuddhirahityam).
A ganância não é baseada em quanto a pessoa tem. Apesar do que possui, a
pessoa gananciosa sempre deseja mais e nunca está satisfeita.
Os animais são
programados para tirar de seu ambiente o que precisam. Alguns animais estocam
um pouco de comida para sua próxima refeição ou para a estação seguinte. Mas
eles não acumulam como os seres humanos fazem. A ganância humana se expressa em
querer mais do que se tem, tendo dificuldade de partilhar aquilo que já se tem,
ou querendo o que os outros têm.
A ganância nasce do sentimento interno de
privação e insegurança que pode, muitas vezes, ser remetido à infância. A
criança pode sentir-se emocionalmente privada. Esse sentimento pode ou não ser
baseado na realidade do ambiente dessa criança. Às vezes também uma criança
pode ser fisicamente privada de roupas adequadas, comida ou brinquedos ou ser
emocionalmente privada de atenção adequada, amor ou mesmo da presença dos pais.
Ou então, uma criança pode ter um sentimento de carência advindo de conclusões
errôneas de que suas necessidades não estão sendo supridas. Em quaisquer dos
casos, a criança cresce com um sentimento de carência e do qual, quando adulto,
talvez não esteja consciente.
Quando uma pessoa é insegura sobre suas posses,
ela pode ter medo de perder o que tem. Um meio de lidar com esse sentimento de
carência interna e insegurança é juntar e acumular. Pode-se sentir necessidade
de adquirir objetos materiais, riqueza, poder e relacionamentos.
No Mahabharata (um dos maiores épicos da Índia), Duryodhana,
personagem, serve como exemplo de pessoa gananciosa. Na tentativa de satisfazer
sua ganância por riqueza e poder, ele quebra todas as regras do dharma. Apesar
do dever de Duryodhana de proteger o povo e manter o dharma, ele se torna, ao
contrário, um atatayi, aquele que comete uma das seis ações contra a sociedade:
"Aquele que põe fogo na casa, aquele que envenena a comida, aquele
que ataca com armas, aquele que rouba o outro, aquele que usurpa a terra do
outro e aquele que rapta a mulher de outro, esses são, na verdade, os
atatayis."
A ganância de
Duryodhana era tanta que ele cometeu todas as seis ações erradas mencionados
acima.
Pode-se contrabalançar a ganância dividindo o que se tem com os outros.
Precisamos também reconhecer nosso próprio sentimento de carência e
insegurança nascido das experiências passadas. Essas precisam ser compreendidas
para que possamos corrigir nosso processo de pensar errôneo e nos sentirmos
mais seguros internamente.
Temos que perceber que o sentimento de segurança
interna é baseado no nível de maturidade emocional e de contentamento, e não em
quanto cada um conquistou.
Aparigraha
(não-ganância) é a capacidade de estar satisfeito com o que se tem, pois com a
ausência da ganância experimentamos sentimentos de paz e tranqüilidade.
O
impulso para acumular coisas pode nascer por insegurança face ao futuro, ou
seja, pela falta de confiança na abundância do Universo e em nós próprios. "Como
não sei se terei amanhã, guardo o que tenho hoje".
Aparigraha é
quando transferimos do nosso ponto de referência do ego para o espírito: a
nossa atenção expande-se e a generosidade manifesta-se, porque a natureza é
generosa e uma profunda consciência de abundância é gerada. Quando atingimos
aparigraha, tornamo-nos desapegados do desejo de acumular bens materiais. O que
não quer dizer que deixamos de fruir o mundo, com tudo o que nele há de
magnífico. Apenas não nos tornamos prisioneiros dele.
Assim, precisamos considerar cuidadosamente quais objetos e idéias que
escolhemos para se manter. Aparigraha encoraja-nos a considerar com atenção as
nossas posses e sensibilização.
A nossa própria respiração é uma constante
guia para nós, liberando continuamente nossos pulmões para dar lugar a um novo
fôlego.
Em algum momento, nós devemos simplesmente largar do antigo para dar
espaço para o novo. Em termos ideais, também estamos aprendendo a soltar aquilo
que já não precisamos, a fim de deixar espaço para o crescimento que mais
interessa a cada um de nós. Nesse sentido, aparigraha também pode ser
interpretado como o não-apego.
À medida que passamos a compreender que tudo
no universo é compartilhado em algum nível, que não somos separados das
pessoas, da natureza, do mundo, a identificação com a propriedade pessoal
começa a ser amenizada.
Com relação à prática de Yoga, Aparigraha é o dissolver a idéia de
'minha prática', 'minhas posturas', 'meus benefícios', é o cultivo do valor da
prática para o Todo, o entendimento de que a prática de Yoga é universal por
natureza. Dessa forma, estamos sempre praticando com todo o universo e
entregando os benefícios para todo o universo, que somos nós. Yoga = União.
Ao compreendermos o sentido de
aparigraha, percebemos que há somente um yogi e uma prática de Yoga.
As quatro nobres verdades
A primeira Nobre Verdade: diz que todas as experiências condicionadas são insatisfatórias. Ou
seja, tudo que tem um início, tem um fim, e tendo um fim, não é, num sentido
definitivo, satisfatório. Uma boa experiência nunca dura para sempre, e nunca
estamos seguros de que uma experiência ruim não venha a surgir.
A segunda Nobre Verdade: diz que a insatisfatoriedade surge principalmente de não reconhecermos
as experiências condicionadas como verdadeiramente são, isto é, de gerarmos uma
falsa expectativa quanto a elas, de nos associarmos a elas de uma forma
errônea, tentando conseguir nelas o que elas nunca vão nos dar. Assim, as
perseguimos incansavelmente, na esperança de que a próxima seja uma solução
definitiva. Porém, a causa disso é essencialmente não as vermos como
verdadeiramente são.
Algumas
vezes a primeira e a segunda nobres verdades são traduzidas como “o mundo é
sofrimento” e “a causa do sofrimento é o desejo”, mas o ponto principal é
entender que o problema existe (nossa insatisfação), e que ele tendo uma causa,
pode ser dissolvido. Então são a verdade de que há uma tensão, há uma
complicação, que precisa ser reconhecida, mas que também é preciso reconhecer
que esse problema não é natural, e sim possui uma causa.
Eliminando
a causa, temos a terceira Nobre Verdade. Isto é, ao parar de atribuir às
experiências condicionadas o poder de nos dar felicidade, reconhecemos a
verdadeira natureza das coisas e de nós mesmos como inerentemente
satisfatórias, num sentido que está além do que se poderia chamar de
“felicidade condicionada”, isto é, que depende de condições externas ou
internas para começar — e que portanto, um dia termina. A terceira Nobre
Verdade nos revela o cessar da atribuição errônea de expectativas, e o repousar
na perfeição do que já é, exatamente como se apresenta, sem artificialidade.
A quarta Nobre Verdade: então nos dá um método para alcançarmos este estado, o que é chamado de
Nobre Caminho Óctuplo, ou, podemos dizer, todos os métodos que o Buda ensinou
são a quarta Nobre Verdade, que nos dá uma miríade de métodos de produzir o
entendimento e aplicação das três outras Verdades como um modo de atingir a
liberdade última perante nosso hábito de procurar a felicidade no lugar errado.
Resumo:
• 1a. Nobre Verdade – Dukkha – A vida é desequilibrada,
fora de prumo, desarmônica;
• 2a. Nobre Verdade – Samudaya – a causa deste
desequilíbrio são os Três Venenos Mentais (a ira, a cobiça e a ignorância);
• 3a. Nobre Verdade – Nirodha – o equilíbrio pode ser
restaurado;
4a.
Nobre Verdade –
Margha – o equilíbrio da vida pode ser atingido seguindo-se o Caminho do Meio
(ou Caminho Óctuplo).
sábado, 14 de março de 2015
Vidya
Brahmasambadhanim é aquilo que outorga o fim mas elevado, o conhecimento de Brahman. Sambandha significa conexão, união, conjunção.
O conhecimento se obtém sempre, após superar alguma dificuldade, algum obstáculo. Sempre é preciso renunciar a alguma coisa para se obter outra.
Se você está aqui, está renunciando a estar em outro lugar. E todas as situações há alguma perda e logo em seguida um ganho ou vice versa.
Não é possível se obter vidya em cinco minutos, isso envolve um processo de dedicação, vontade e persistência. Para aquele que sempre tem pressa, que sempre está atarefado ou que não tem horário disponível, este conhecimento não chega nunca.
Para se aprender algo deve se fazer escolha de aprender e não só de participar. Depois deve organizar a sua vida de forma que haja lugar para o estudo no cotidiano. Assim, assuma um compromisso com você mesmo, um compromisso com a verdade. E ao abrir esta porta, estará adentrando ao mundo do conhecimento e evolução.
Namastê
Lu Perez
Mantra
OM NAMOH BHAGAVATE VASUDEVAYA
OM significa a vibração dimensional que flui e penetra a todos e todas as coisas.
NAMO significa agradecendo ou reverenciando o poder divino.
BHAGAVATE é o respeito ao Senhor.
VASUDEVAYA é o nome da famíla que Krishna surgiu na Terra. O Ya no fim significa uma caracteristica ativa do mantra, masculina.
Quando alguem canta este mantra por inteiro, ele invoca Krishna como um homem, que também viveu na Terra e sabe das dificuldades de todos nós
Mooji
" Pergunta: Estou preocupada de que possa não reconhecer o Ser nesta vida.Eu não quero voltar. A minha questão é, se não o conseguir desta vez, e se tiver que voltar, irei perder algum fundamento? Poderei ter de começar tudo de novo? (...)
Mooji: Aquele cuja mente está fixada constantemente em descobrir a verdade, então esta vida é para Liberdade.
Lembro-me de uma história que costumava contar, e já não a conto há muito tempo: Havia um homem, um homem de negócios, e cada vez que fechava sua loja ia ao satsang. Às vezes estava tão cansado que adormecia no satsang. Mas ele adorava ir sempre ao satsang, só que nem sempre conseguia manter a atenção ou os olhos abertos durante este tempo.
Então, um dia ele estava em satsang e o guruji estava falando, e disse uma coisa para a sala, mas este homem ouviu muito bem. O guruji disse: Qualquer que seja o pensamento que esteja em sua mente, o seu último pensamento, te levará ao seu próximo nascimento. O seu pensamento final, te levará ao seu próximo nascimento.
Estas palavras atingiram o homem de forma tão poderosa, que depois do satsang ele foi para casa e não conseguia deixar de pensar: O último pensamento determinará o meu próximo nascimento... Oh meu Deus, isto é demais! E pensava tantas coisas. Minha vida é tão atribulada, como é que eu posso ter certeza de que o último pensamento me vai levar para o paraíso? Ele estava obcecado com esta ideia, pensando sempre naquilo.
Então, no decorrer do tempo a mulher dele ficou grávida e teve gêmeos, dois meninos. Ela perguntou: que nome daremos aos meninos? E imeditamente o homem disse: Chamemos um de Rama e o outro de Krishna. Porque vou ser muito apegado aos meus filhos, e com certeza, quando estiver morrendo estarei pensando neles. E assim, no meu último suspiro irei chamar os meus filhos e então irei ver Krishna e estarei com Rama, é isso!
Ele ficou satisfeito consigo mesmo e ficou muito feliz.
Os anos se passaram, e este homem ficou doente, com câncer. É uma doença rapidamente degenerativa, e ele tinha que sair de casa para ir ao hospital; não havia cura para ele. Ele estava lá deitado, com a respiração difícil. Mas ele pensa nos filhos e não consegue esquecer o que o guruji havia dito: E assim, a cada respiração lembra-se dos filhos, Rama... Krishna... e sentia-se muito bem, por detrás da dor, ele sentia muito bem, porque sou apenas meus filhos agora. Então, parece que o meu último suspiro está chegando e só penso nos meus filhos, Rama... Krishna...
Assim então, o fôlego se esvai. Então, o médico manda chamar os rapazes que tem agora por volta de 18 anos e que tomavam conta da loja. Então, o médico diz aos rapazes que fechem a loja e que venham se despedir do seu pai, venham depressa. Então, eles fecham a loja ao meio dia e vão ao hospital e ficam ao lado da cama de seu pai. O pai abre os olhos, vê seus filhos.. Ramaaaa, Krishnaaa...
Pai, estamos aqui! Cada um segurando numa mão. E ele: Ramaaa...Krishnaaaa.. E agora chega o último suspiro...
E eis que surge um pensamento, o último suspiro e... Se os dois estão aqui quem ficou tomando conta da lojaaaa...
Então, podem adivinhar o resto da história... (risos)
Isso é algo que se tem acreditado por muito tempo, qualquer que seja o seu último pensamento, por isso que se diz em satsang, todos os seus pensamentos não exauridos, vão aparecer, e o satsang vai desencadeá-los.
Porque se você vive na mente e tem uma vida confortável, você não quer ser incomodado, não quer que nada te desafie, nada que ponha em questão esta vida boa. Você vive a vida, faz de tudo para que ninguém te perturbe e os mantém longe de ti.
Mas existem tendências dentro que só pelo contato com outros seres humanos vão provocar para que estas tendências venham à superfície. E não significa que se não as vires elas não estarão ali. (...)
Algumas pessoas me dizem: Ah você me confunde! E eu digo não, não te confundo, você se sente confuso.
Algumas pessoas dizem: Ah estas pessoas são tão distrativas. Não elas não são distrativas, você está se distraindo.(...)
Então, um dia ele estava em satsang e o guruji estava falando, e disse uma coisa para a sala, mas este homem ouviu muito bem. O guruji disse: Qualquer que seja o pensamento que esteja em sua mente, o seu último pensamento, te levará ao seu próximo nascimento. O seu pensamento final, te levará ao seu próximo nascimento.
Estas palavras atingiram o homem de forma tão poderosa, que depois do satsang ele foi para casa e não conseguia deixar de pensar: O último pensamento determinará o meu próximo nascimento... Oh meu Deus, isto é demais! E pensava tantas coisas. Minha vida é tão atribulada, como é que eu posso ter certeza de que o último pensamento me vai levar para o paraíso? Ele estava obcecado com esta ideia, pensando sempre naquilo.
Então, no decorrer do tempo a mulher dele ficou grávida e teve gêmeos, dois meninos. Ela perguntou: que nome daremos aos meninos? E imeditamente o homem disse: Chamemos um de Rama e o outro de Krishna. Porque vou ser muito apegado aos meus filhos, e com certeza, quando estiver morrendo estarei pensando neles. E assim, no meu último suspiro irei chamar os meus filhos e então irei ver Krishna e estarei com Rama, é isso!
Ele ficou satisfeito consigo mesmo e ficou muito feliz.
Os anos se passaram, e este homem ficou doente, com câncer. É uma doença rapidamente degenerativa, e ele tinha que sair de casa para ir ao hospital; não havia cura para ele. Ele estava lá deitado, com a respiração difícil. Mas ele pensa nos filhos e não consegue esquecer o que o guruji havia dito: E assim, a cada respiração lembra-se dos filhos, Rama... Krishna... e sentia-se muito bem, por detrás da dor, ele sentia muito bem, porque sou apenas meus filhos agora. Então, parece que o meu último suspiro está chegando e só penso nos meus filhos, Rama... Krishna...
Assim então, o fôlego se esvai. Então, o médico manda chamar os rapazes que tem agora por volta de 18 anos e que tomavam conta da loja. Então, o médico diz aos rapazes que fechem a loja e que venham se despedir do seu pai, venham depressa. Então, eles fecham a loja ao meio dia e vão ao hospital e ficam ao lado da cama de seu pai. O pai abre os olhos, vê seus filhos.. Ramaaaa, Krishnaaa...
Pai, estamos aqui! Cada um segurando numa mão. E ele: Ramaaa...Krishnaaaa.. E agora chega o último suspiro...
E eis que surge um pensamento, o último suspiro e... Se os dois estão aqui quem ficou tomando conta da lojaaaa...
Então, podem adivinhar o resto da história... (risos)
Isso é algo que se tem acreditado por muito tempo, qualquer que seja o seu último pensamento, por isso que se diz em satsang, todos os seus pensamentos não exauridos, vão aparecer, e o satsang vai desencadeá-los.
Porque se você vive na mente e tem uma vida confortável, você não quer ser incomodado, não quer que nada te desafie, nada que ponha em questão esta vida boa. Você vive a vida, faz de tudo para que ninguém te perturbe e os mantém longe de ti.
Mas existem tendências dentro que só pelo contato com outros seres humanos vão provocar para que estas tendências venham à superfície. E não significa que se não as vires elas não estarão ali. (...)
Algumas pessoas me dizem: Ah você me confunde! E eu digo não, não te confundo, você se sente confuso.
Algumas pessoas dizem: Ah estas pessoas são tão distrativas. Não elas não são distrativas, você está se distraindo.(...)
Aquilo que procuras é eternamente perfeito, então porque é que precisa esperar por fevereiro? Então a sua pergunta é o que me impede de realizar isto agora? (...)
Então, se você mantiver esta ânsia dentro: tenho de ser livre, esta vida é para a Liberdade, então algumas vias vão surgir para te guiar à forma mais rápida. De acordo com a capacidade da sua mente, a forma mais rápida se a sua busca for genuína."
Mooji em Satsang
Então, se você mantiver esta ânsia dentro: tenho de ser livre, esta vida é para a Liberdade, então algumas vias vão surgir para te guiar à forma mais rápida. De acordo com a capacidade da sua mente, a forma mais rápida se a sua busca for genuína."
Mooji em Satsang
segunda-feira, 2 de março de 2015
Cientistas provam que DNA pode ser reprogramado por palavras e freqüências
O DNA HUMANO É UMA INTERNET BIOLÓGICA, e superior em muitos aspectos à nossa internet artificial. Pesquisas de cientistas russos explicam direta e indiretamente fenômenos como a clarividência, intuição, atos de cura espontâneos ou improváveis, técnicas de auto-cura, técnicas de afirmação, luzes/auras incomuns em volta das pessoas, influência da mente nos padrões climáticos e muito mais. Além disso, há evidências de um novo tipo de medicina nas quais o DNA pode ser influenciado e reprogramado por palavras e freqüências SEM cortar e substituir um único gene.
Apenas 10% do nosso DNA está sendo usado para construir proteínas. É este subconjunto do DNA que é do interesse dos pesquisadores ocidentais e está sendo examinado e categorizado. Os outros 90% são considerados “DNA lixo”. Os investigadores russos, no entanto, convencidos de que a natureza não produz nada sem uma função específica, juntou-se a lingüistas e geneticistas em uma aventura para explorar os 90% de “DNA lixo.” Seus resultados, descobertas e conclusões são simplesmente revolucionários! De acordo com eles, o nosso DNA não é apenas responsável pela construção de nosso corpo, mas também serve como armazenamento de dados e na comunicação. Os lingüistas russos descobriram que o código genético, especialmente nos aparentemente inúteis 90%, segue as mesmas regras que todas as nossas linguagens humanas. Para este fim, eles compararam as regras da sintaxe (a forma em que as palavras são unidas para frases formulário e sentenças), a semântica (o estudo do significado nas formas de linguagem) e as regras básicas da gramática. Eles descobriram que os alcalinos de nosso DNA seguem uma gramática regular e têm regras do jogo assim como nossas línguas. Línguas para humanos não aparecem por acaso, mas são um reflexo de nosso DNA inerente.
O biofísico russo e biólogo molecular Pjotr Garjajev e seus colegas também exploraram o comportamento vibratório do DNA. [Para efeitos de concisão Vou dar apenas um resumo aqui. Para a exploração, por favor consulte o apêndice no final deste artigo] O resultado foi: “. Cromossomas vivos funcionam como computadores solitonicos / holográficos, usando a radiação laser endógena do DNA.” Isto significa, que conseguiram modular, por exemplo, certos padrões de frequência de raio laser e com isso influenciaram a frequência de DNA e, portanto, a própria informação genética. Uma vez que a estrutura básica dos pares de DNA e da linguagem (como explicado anteriormente) são da mesma estrutura, nenhuma decodificação do DNA é necessária. Pode-se simplesmente usar palavras e sentenças da linguagem humana! Isto, também, foi provado experimentalmente! Substância de DNA vivo (no tecido vivo, não in vitro) sempre reagirá aos raios laser de linguagem moduladas e até às ondas de rádio, se as frequências apropriadas forem usadas.
Isso explica cientificamente afinal porque as afirmações, o treinamento autógeno, hipnose e similares podem ter efeitos tão fortes nos humanos e seus corpos. É inteiramente normal e natural para o nosso DNA reagir à linguagem. Enquanto os pesquisadores ocidentais cortam genes únicos de cadeias de DNA e os inserem em outros lugares, os russos entusiasticamente trabalham em dispositivos que podem influenciar o metabolismo celular através de frequências moduladas de rádio e de luz adequadas e assim reparar defeitos genéticos.
O grupo de pesquisa de Garjajev conseguiu provar que, com este método, cromossomos danificados por raios-x, por exemplo, podem ser reparados. Eles inclusive capturaram padrões de informação de um DNA particular e o transmitiram para outro, assim reprogramando as células para outro genoma. Desta forma eles transformaram com sucesso, por exemplo, embriões de rã em embriões de salamandra simplesmente transmitindo os padrões de informação de DNA! Desta forma a informação por inteiro foi transmitida sem nenhum dos efeitos colaterais ou desarmonias encontradas quando cortam e re-inserem genes únicos do DNA. Isso representa uma inacreditável revolução e sensação de transformação do mundo! Tudo isto pela simples aplicação da vibração e da linguagem em vez do procedimento de corte arcaico. Esta experiência aponta para o imenso poder das ondas genéticas, que obviamente têm uma influência maior na formação dos organismos do que os processos bioquímicos das seqüências alcalinas.
Místicos antigos, esotéricos e professores espirituais já sabiam há várias eras que nossos corpos são programáveis pela linguagem, palavras e pensamentos. Isso agora foi cientificamente provado e explicado. A freqüência, é claro, precisa ser correta. E é por isso que nem todos são igualmente bem sucedidos ou podem fazê-lo sempre com a mesma força. O indivíduo deve trabalhar nos processos internos e maturidade, a fim de estabelecer uma comunicação consciente com seu próprio DNA. Os pesquisadores russos trabalham em um método que não depende destes fatores, mas sempre funcionará, desde que usem a freqüência correta.
Porém, quanto maior é o desenvolvimento da conciência de um indivíduo, menos ele precisa de qualquer tipo de artifício! Cada um pode alcançar estes resultados por si só, e a ciência pode finalmente parar de rir de tais idéias e confirmar e explicar seus resultados. E não termina por aí. Os cientistas russos descobriram também que o nosso DNA pode causar padrões de perturbação no vácuo,com isso produzindo buracos-de-minhoca (Wormholes ) magnéticos! Wormholes são os equivalentes microscópicos das chamadas pontes Einstein-Rosen em proximidade com os buracos negros (deixados por estrelas que se apagam). São conexões de túnel entre áreas totalmente diferentes no universo através das quais informações podem ser transmitidas fora do espaço e do tempo. O DNA atrai estes pedaços de informação e as passa para a nossa consciência. Este processo de hiper-comunicaçãoé mais eficaz num estado de relaxamento. Stress, preocupações ou um intelecto hiperativo impedem a efetividade da hiper comunicação e a informação pode ser totalmente distorcida e inútil.
Fonte: mundocogumelo.com
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