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O asana é um meio para se conseguir meditar em paz, e não um fim em si mesmo.
Não tente se concentrar no que você não consegue fazer: focalize sua atenção no que lhe resulta possível hoje.
Leve em consideração que as fronteiras da flexibilidade e do alongamento mudam continuamente.
Permaneça atento para perceber as mudanças na paisagem interna ao longo da prática.
O asana revela as dificuldades do corpo, mas é ao mesmo tempo a ferramenta para corrigir aquelas
que podem ser superadas, ou aceitar as que não podem ser mudadas.
A dor física que pode surgir na prática tem dois diferentes aspectos:
um aspecto está vinculado ao corpo; o outro, às emoções.
É preciso saber distinguir essas duas fontes de dor.
Dentro da dor física, é preciso separar a construtiva da destrutiva.
A dor construtiva é a que você sente quando trabalha e fortalece a estrutura ósseo muscular.
A dor destrutiva é a que se sente dentro das articulações, ou quando nervos são comprimidos.
Mantenha o equilíbrio e a equanimidade.
Evite deixar-se arrastar pelo falatório da mente enquanto estiver praticando. Seja pragmático e eficiente.
Nao se enrole. Evite distrair-se. Evite ficar tenso na postura. Relaxe no esforço.
Mantenha o corpo firme, mas não duro. Leve, mas não mole.
Aprenda a ouvir o diálogo entre o corpo e o asana. Lembre que não existem posturas perfeitas.
Adapte as posturas a seu corpo. Nunca faça o contrário, pois isso é violência.
Nos asanas e na vida, na medida em que a consciência se expande,
aprendemos a identificar os momentos em que começamos a sair do estado de equilíbrio,
e assim adquirimos a habilidade de corrigir o rumo antes que o desequilíbrio se manifeste.
Lu